Marcos comemora gol de pênalti. Foto: José Patrício/Agência Estado |
A noite de despedida de Marcos
foi emblemática. O ídolo se eternizou e deixará saudades aos palmeirenses e ao
futebol. Poucos conseguiram ser o que Marcos foi. O que ele é. O que sempre
será. Foram quase 20 anos de uma carreira recheada de talento, títulos,
dificuldades, carisma. A carreira acabou, o ídolo não.
No último ato do camisa 12 nos
gramados como jogador, Marcos fez mais do que a sua despedida em uma festa.
Marcos resgatou o orgulho do palmeirense que está ferido por causa de tanta
bagunça política no clube-bomba que é o Palestra.
Ao ver tantos craques em campo,
jogadores de um passado que parece tão distante quando comparado ao momento
atual do clube, o palmeirense pôde recordar o quão grande é a Sociedade
Esportiva Palmeiras.
Grandes craques que reverenciaram
São Marcos, assim como os quase 40 mil que lotaram o Pacaembu. Está aí o único
problema da festa. Quem conhece o Marcão sabe que ele amava o Palestra Itália e
que gostaria de encerrar sua carreira em casa, mas as dores não deixaram que a
despedida fosse lá.
Não tem problema, Marcos estará
em sua casa para sempre. Imortalizado com seu busto na nova Arena Palestra,
eternizado no coração dos palmeirenses que nunca se esquecerão do grande
jogador e “cara” que foi o Santo enquanto jogador.
A partida sequer chegou ao seu
fim, nem precisou. Tempo suficiente para ver Marcos, rever Evair e se emocionar
com o Divino, Ademir da Guia, além de tantos outros grandes craques. E ouvir
Marcos pedir o torcedor para que nunca esquecessem dele.
Como se fosse possível.
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