quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Goiás goleia e está perto de garantir acesso

Walter comemora o gol que abriu a goleada. Foto: Carlos Costa/Futura Press



Jogos que vi em 2012 – Série B – 34ª rodada – Goiás 4 x 0 Ipatinga #172

Com uma parte de cima da tabela tão acirrada como está, a derrota do Goiás para o ABC colocou uma pulguinha atrás da orelha quanto a manutenção da boa fase esmeraldina. Mas contra o Ipatinga o Goiás mostrou a sua força e voltou a golear no Serra Dourada, 4 a 0.

A partida foi importante para a torcida enxergar de vez o valor de Renan Oliveira. O meia encaixou no sistema de jogo do Enderson Moreira e desde sua entrada o time melhorou taticamente. Com um homem de definição na frente, o 4-2-3-1 não fica torto e a movimentação dos meias torna o jogo fluido.

O Goiás teve o domínio do jogo desde o primeiro minuto e abriu o placar muito cedo com belo contra-ataque em jogada de extrema inteligência de Renan Oliveira. No primeiro tempo Walter aparecia em todas as jogadas perigosas, mas perdia chances.

No segundo tempo, Renan Oliveira não perdeu. Teve duas e ampliou o resultado para 3 a 0, todos os gols nascendo de jogadas trabalhadas, o terceiro em especial com a ultrapassagem de Thiago Mendes, o passe inteligente de Walter, a participação de Peter e a presença de Renan Oliveira. O atacante Júnior Viçosa entrou e aproveitou muito bem uma das duas chances que teve de marcar e fechou a conta no Serra Dourada.

A boa atuação de Renan Oliveira só coroa o momento de crescimento dele no Goiás, não é preciso fazer gols para ajudar a equipe. É só parar para olhar as jogadas de gol nos últimos jogos. O Iarley foi importante, mas o Enderson está certo.

Em tempo: O assistente número 1, Carlos Eduardo Manzolillo (TO), teve uma noite desastrosa no Serra Dourada. Anulou um gol legítimo de Walter no primeiro tempo e parou uma possível reação do Ipatinga ao marcar impedimento de Rogélio Ávila que ficaria à vontade para fazer um gol no início do segundo tempo.

domingo, 28 de outubro de 2012

Dragão só contempla atropelamento

Bruno Mendes ganha da marcação de Reniê. Foto: Bruno de Lima/Lance!



Jogos que vi em 2012 – Série A – 33ª rodada – Botafogo 4 x 0 Atlético-GO #171

A promessa mais uma vez era de muito empenho e de endurecer contra um grande time do cenário nacional, mas o Atlético-GO passou longe disso e continua colecionando fracassos nesta Série A. Agora foi de goleada para o Botafogo, 4 a 0.

Além da goleada, o torcedor do Dragão sofreu com um time impotente e totalmente sem sal. Era uma boa chance dos jogadores mostrarem bom futebol, até visando um contrato em um novo clube em 2013.

Dentro do que tem na mão, apenas Felipe esteve de fora do que seria a melhor escalação. Mas o atacante tem problemas físicos e ficou só para o segundo tempo. No primeiro, Seedorf abriu o placar após linha de passe com folga dentro da área. O segundo veio em cobrança de falta de Andrezinho, contemplação da defesa rubro-negra e gol de Dória.

O segundo tempo do Atlético foi uma piada. Dois gols em que os jogadores tiveram toda a liberdade do mundo para avançar e chutar da entrada da área. Primeiro foi Gabriel e depois o ótimo Bruno Mendes.

O Botafogo fez uma partida razoável contra um adversário que não apresentou nenhuma resistência e que só não foi rebaixado com cinco rodadas de antecedência porque o Bahia não conseguiu vencer o Grêmio em casa.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Dragão vence, mas sofre gol bobo e cai

Márcio comemora gol de pênalti, não foi o suficiente para avançar. Foto:AFP



Jogos que vi em 2012 – Copa Sul-Americana - Oitavas – volta – Atlético-GO 3 x 1 Universidad Católica #170

O Atlético tinha a missão de fazer muitos gols e se possível não sofrer para avançar na Copa Sul-Americana, três de diferença era o necessário. O time até que funcionou na frente, mas assim como em Santiago bobeou, sofreu um gol e o 3 a 1 não foi o suficiente.

Muita gente saiu do Serra Dourada com a ideia de que o ano seria diferente se o time tivesse mantido a mesma pegada. Até que poderia ser, mas o adversário era fraco, a Universidad Católica brigaria no meio da tabela da Série B.

Aliado à fragilidade dos chilenos, o Dragão contou com um time mais inteligente em campo. O meia Joílson dá um toque de lucidez ao meio de campo e Felipe ao ataque. Se os dois tivessem jogado mais no Brasileiro a campanha não teria sido tão pífia.

Na partida em si, o Atlético dominou o jogo completamente, sufocou em alguns momentos e construiu o 2 a 0 com autoridade no primeiro tempo. Mas em uma falha da defesa que fez uma linha de impedimento fajuta, os chilenos marcaram o gol que bastou, que seria decisivo.

No segundo tempo o Dragão não demorou para fazer o terceiro e facilitar a missão. Márcio fez de pênalti e colocou o time goiano no jogo. Mas o Dragão não teve forças mentais para chegar ao quarto gol.

Não mereceu avançar porque vacilou duas vezes, perdeu para si mesmo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Barcelona vence Celtic nos acréscimos

Messi não foi fundamental na vitória do Barcelona desta vez. Foto: EFE



Jogos que vi em 2012 – Liga dos Campeões - 3ª rodada – Grupo G - Barcelona 2 x 1 Celtic #169

Foi suada a vitória do Barcelona e não contou com o brilho intenso de Messi. Os escoceses valorizaram demais o triunfo dos culés. O Barça com sua proposta de posse de bola e o Celtic privilegiando a marcação e as jogadas de bola parada.

O time de Tito Vilanova teve muita posse de bola, mas esbarrava na defesa bem retrancada e na inspirada noite do goleiro Forster. O Celtic tentava sair no contra-ataque mas não tinha muita qualidade.

O gol da equipe escocesa saiu em uma jogada de bola parada. É claro que a estatura dos jogadores do Celtic influenciam na vantagem nesse tipo de jogada, mas o Barcelona enfrenta muita dificuldade nesse tipo de lance.

A bola bem alçada na área encontrou o grandalhão grego Samaras que cabeceou mal, mas Mascherano tratou de ajudar o Celtic a abrir o placar. O Barcelona teve que correr atrás da virada.

O empate saiu com a cara e com a genialidade do trio de ouro catalão. Messi, Xavi e Iniesta triangularam até que o último recebeu na área e com um curto espaço mandou para o fundo do gol.

O Celtic não se abalou e continuou se segurando. Parecia que o empate seria o resultado do jogo mesmo. Mas aos 49 minutos, no último minuto de jogo Jordi Alba apareceu na ponta esquerda e desviou meio desiquilibrado para marcar o da vitória.

Ficou a impressão que o resultado foi injusto, mas o Celtic terá na próxima rodada uma nova chance de mostrar que pode ser um adversário duro para um Barcelona que ainda não conseguiu encantar plenamente, apesar dos ótimos números.

Se esperava muito de Messi nesse jogo, mas o argentino viveu de lampejos. Não é por ser o maior do mundo que não se pode oscilar.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O jogo que não deveria ter sido


Saulo pega pênalti mal batido por Patric. Foto: Carlos Costa/Futura Press


Jogos que vi em 2012 – Série A - 32ª rodada – Atlético-GO 0 x 1 Sport #168

Se o Atlético tivesse o poder de não disputar o jogo e apenas entregar os três pontos para o Sport pouparia muita coisa. Os pernambucanos não precisariam viajar, o Dragão não passaria a vergonha que passou nas arquibancadas e o técnico Artur Neto não teria perdido a paciência. O placar de 1 a 0 foi surreal para um jogo tão pífio tecnicamente e taticamente.

O jogo não merecia nem mesmo ter sido disputado. O Atlético-GO claramente estava com a cabeça na Sul-Americana. Artur Neto, no entanto, esperava que a chance dada para alguns que estavam sem muito espaço fosse agarrada com unhas e dentes. Passou longe. Isso tirou o treinador do sério.

Outro ponto a ser destacado é o baixo público, o pior do Campeonato Brasileiro da Série A, 449 testemunhas acompanharam o jogo, a maioria, pasmem, torcia para o time pernambucano. Os piores públicos do ano ficaram com o Atlético-GO isso ajuda a explicar o porquê a Globo não tem interesse de dar mais grana para o Dragão.

Dentro de campo pouco se viu. Mahatma voltou a jogar bem e Rafael Cruz voltou tranquilamente. O resto foi quase tudo muito ruim. Patric desperdiçou um pênalti e Hugo não desperdiçou a chance que teve.

Depois da partida o técnico Artur Neto soltou o cachorro contra jogadores que não possuem o mínimo de condições para jogar pelo Dragão. Meteu o pau no número de lesões musculares que acontecessem sucessivas vezes no time.


Barcos mantém Palmeiras vivo

Barcos marca duas vezes e é símbolo verde. Foto: Bê Caviquioli/Futura Press



Jogos que vi em 2012 – Série A - 32ª rodada – Palmeiras 2 x 0 Cruzeiro #167

Cada partida para o Palmeiras será um deus nos acuda e a tensão sempre estará presente até que o time esta livre do perigo do rebaixamento. Essa fato só deve ocorrer na última rodada, ou até mesmo não acontecer. Essa tensão foi observada no jogo contra o Cruzeiro e só foi desfeita com os dois gols do artilheiro Barcos.

O técnico Gilson Kleina escalou mal o Palmeiras que só melhorou após as mudanças processadas no segundo tempo. Com Betinho e Luan como titulares o time ficou pouco criativo e Barcos saía muito da área. O garoto Patrick Vieira estava bem marcado, mas mesmo assim fez boa partida.

O Cruzeiro era um time sem inspiração e esbarrava no fraco futebol de Souza, o meia da equipe mineira no jogo. Anselmo Ramón vez ou outra causava perigo ao gol defendido por Bruno. O jogo foi para o intervalo com 0 a 0 no placar, retrato fiel do futebol ruim praticado pelas duas equipes.

Na segunda etapa o Palmeiras adiantou a marcação e passou a sufocar um pouco mais o Cruzeiro. Mas o primeiro gol só saiu mesmo em uma velha e boa jogada verde. Marcos Assunção cobrou com perfeição, a defesa do Cruzeiro ajudou e Barcos mandou de cabeça.

Obina e Wesley deram uma mobilidade maior ao time, depois Tiago Real também entrou bem no jogo. O gol da vitória e que deu tranquilidade ao Palmeiras no jogo nasceu de uma roubada de bola de Obina que rolou para o argentino limpar a marcação e bater por cima de Fábio.

O Palmeiras está dando os passos que precisa, venceu dois jogos seguidos sem tomar gols e o adversário direto, o Bahia, fez apenas um ponto. A sequência não é moleza, mas se continuar com a curva ascendente enquanto os baianos caem, pode haver salvação no fim do ano.

Já o Cruzeiro começa a planejar o ano de 2013 sem ter conquistado muita coisa na temporada. O que mais preocupa é que o time mineiro celebra o fato de ter fugido do rebaixamento com antecedência.

sábado, 20 de outubro de 2012

Com moral e Amaral


Goiás comemora triunfo (Foto:Antonio C. Mafalda / Mafalda Press / Futura Press)


Jogos que vi em 2012 – Série B - 31ª rodada – Avaí 1 x 4 Goiás #166

O retorno do Goiás para a Série A passou a ser mera questão de formalidade. O time está arrasador no segundo turno da Série B e agora só pensa no título de campeão, mais do que possível.

A última vítima foi o Avaí em plena Ressacada, mais uma goleada, desta vez por 4 a 1. O time montado por Enderson Moreira não brilha, mas joga um futebol eficiente que quando não vence pela movimentação dos quatro homens mais ofensivos ganha na bola parada.

E foi assim mais uma vez. O primeiro gol ainda saiu de uma jogada de Walter caindo na ponta esquerda e cruzando para Renan Oliveira fechando como centroavante. Depois a dupla Egídio-Amaral funcionou mais uma vez. Duas assistências do camisa 6 e dois gols do volante e capitão.

Já era goleada no primeiro tempo. O Avaí ainda tentou uma reação com chute de Evando que tocou em Thiago Mendes e encobriu um adiantado Harlei. Não é defeito, é condição para um goleiro de 1.80m jogar. Quem já bateu bola sabe que se ficar adiantado diminuiu o tamanho do gol.

Mas não deu tempo nem para os catarinenses comemorarem. Logo depois Ricardo Goulart apareceu na esquerda e mandou para Walter concluir com liberdade e fechar o placar. Com justiça e certa facilidade os esmeraldinos venceram e agora já somam cinco vitórias consecutivas.

Com o futebol que está jogando e com a sequência de adversários é impossível não se falar em bicampeonato.

Derrota normal no Morumbi

Luis Fabiano não conseguiu marcar. (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)


Jogos que vi em 2012 – Série A - 31ª rodada – São Paulo 0 x 2 Atlético-GO #165

O adversário era muito duro, até por isso a derrota para o São Paulo por apenas 2 a 0 não pegou tão mal e não agravou a crise vivida pelo Dragão. Na verdade, Artur Neto saiu do Morumbi mais convicto que poderá ter sucesso contra o Universidad Católica na Copa Sul-Americana.

O treinador optou por segurar Felipe e com isso o meia Luciano foi titular. O jovem ajudou a preencher o meio-campo rubro-negro para tentar dificultar as ações do São Paulo que teoricamente tinha apenas três homens no setor. Com Mahatma pela esquerda e Dodó pela direita o Dragão tentava bloquear as descidas de Lucas e Osvaldo.

O São Paulo foi escalado para o jogo com o que tinha de melhor, ou pelo menos com o que Ney Franco considera o ideal. Lucas, Luis Fabiano e Jádson como as principais peças, mas quem brilhou foram dois coadjuvantes. O zagueiro Paulo Miranda autor do primeiro gol e o atacante Osvaldo que atravessa fase estupenda.

O Atlético-GO até que tentou segurar o ímpeto, Márcio fez grandes defesas e travou duelo particular com Luis Fabiano, o Fabuloso chegou a desperdiçar um pênalti. O time goiano poderia até ter saído na frente com lindo chute de Dodó defendido por Ceni e pelo travessão. Mas não teve como suportar a pressão de um São Paulo em curva ascendente.

Agora fica a expectativa para o jogo de volta da Copa Sul-Americana já que o jogo contra o Sport parece não ter sentido algum para o Dragão que está pensando em “salvar” a temporada com uma campanha digna no torneio internacional.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Show verde no Serra Dourada

Jogadores festejam no Serra Dourada. Foto: Carlos Costa/Futura Press



Jogos que vi em 2012 – Série B - 30ª rodada – Goiás 5 x 0 Guarani #164

O crescimento do Goiás no segundo turno é surpreendente e deixa o clube com um pé na Série A. Se brincar ainda dá para o título, ainda mais se conseguir repetir nas últimas oito rodadas o desempenho mostrado contra o Guarani no Serra Dourada. 5 a 0 fora baile.

Enderson Moreira conseguiu repetir a equipe titular pela sexta vez consecutiva e não se arrependeu. Desde os minutos iniciais o time se lançou ao ataque, mas o primeiro gol demorou a sair.

O Guarani se defendia bem, mas não ofendia o goleiro Harlei que comemorava seus 800 jogos com a camisa esmeraldina. O Goiás tentava com a movimentação de sempre e com um entrosamento cada vez maior.

O primeiro gol saiu dos pés de Ricardo Goulart, um dos melhores jogadores da Série B, o melhor do Goiás. Ele lançou Ramón que driblou Emerson e chutou sem ângulo e a bola foi no travessão, no rebote Ricardo Goulart abriu o placar aos 30.

No fim do primeiro tempo o árbitro Jean Pierre viu um penâlti em um cruzamento de Thiago Mendes que bateu no corpo do zagueiro bugrino, mas que o bandeira considerou na mão. Walter foi lá e conferiu.

No segundo tempo Guarani se atirou para tentar diminuir o prejuízo, mas esbarrou na ótima defesa do Goiás. O esmeraldino construiu a goleada com naturalidade e uma certa facilidade. Amaral fez de cabeça após belo cruzamento de Egídio. Vítor fez o quarto em um chute cruzado e Viçosa fechou com oportunismo.

A chuva que caiu no Serra Dourada não impediu a festa nas arquibancadas. O torcedor esmeraldino está contente e acredita que o time não deixará de conquistar uma vaga de volta à elite do futebol brasileiro.

Queda precoce

Dragãozinho ficou na primeira fase da Copa. Foto: João Paulo Di Medeiros



Jogos que vi em 2012 – Copa do Brasil Sub-20 – 1ª fase – Atlético-GO 1 x 3 Palmeiras #163

O Atlético-GO não foi longe na primeira Copa do Brasil Sub-20, na verdade a sua história na competição durou pouco mais que 90 minutos. O Dragãozinho não conseguiu segurar o Palmeiras que veio a Goiânia e fez o placar suficiente para eliminar o jogo de volta. 3 a 1.

O principal destaque do Atlético-GO foi o lateral-esquerdo Bruninho que já integra o elenco profissional. O restante da equipe não se destacou muito. O goleiro David se mostrou inseguro, a defesa frágil e o lateral-direito Júnior era o ponto mais fraco do setor. O meio-campo sem muita inspiração e o ataque distante. Diogo França que veio do Icasa mostrou o porque não recebe chances no time profissional.

O Palmeiras também não fez muito.  O futebol não encantou o bom público que foi ao Estádio Antônio Accioly. O centroavante Miguel e o meia Bruno Dybal foram os principais destaques e autores dos gols verdes no jogo, dois de Miguel.

O jogo começou corrido e agradável, em treze minutos saíram três gols. Miguel abriu o placar aos sete minutos após cobrança de escanteio. Bruninho empatou também após um corner, mas arrematou de voleio fazendo um golaço, aos dez. Três minutos depois Bruno Dybal bateu por cobertura e contou com a ajuda de David.

No segundo tempo o Atlético-GO foi atrás do empate, mas o Palmeiras se fechou e encontrou o que queria: um gol no contra-ataque. Miguel marcou seu segundo e colocou o time paulista na próxima fase. O Atlético-GO tentou no abafa, mas sem sucesso. Mahatma e Luciano fizeram falta, assim como o próprio recém-chegado Reis.

A lição que fica é a que o Dragão precisa pensar mais estruturalmente nas suas categorias de base. A longo prazo é o que poderá manter o clube brigando para estar sempre na elite.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Bom teste



Retorno de Kaká deu liberdade para Neymar flutuar. Foto: Agência AP


Jogos que vi em 2012 – Amistoso – Japão 0 x 4 Brasil #162

Depois da goleada sobre o frágil Iraque, a expectativa era de jogo duro contra o Japão, um adversário mais forte e que vinha de vitória sobre a França. A Seleção se preparou para o confronto e em tarde inspirada conseguiu vencer bem. De goleada de novo.

O Japão começou melhor no jogo e empurrou o Brasil no seu campo de defesa. Kagawa distribuía bem o jogo com a movimentação de Honda e Nakamura. A Seleção Brasileira jogava em um 4-3-3 com muita mobilidade na frente e sem o centroavante de ofício.

Neymar não foi um típico falso nove, ele trabalhava para abrir espaços. Kaká abria pela esquerda, Hulk pela direita com Oscar e isso permitia a penetração dos volantes com Paulinho e Ramires chegando muito.

Mano Menezes explicou que a presença de Leandro Castán na linha de defesa permitiu que o Brasil jogasse com dois volantes com vocação ofensiva. Mas a formação foi específica para esse jogo, pois houveram espaços à frente da área brasileira e contra um time mais forte seria fatal.

Dentro da proposta o Brasil foi bem. Suportou a pressão japonesa nos primeiros minutos e aproveitou muito bem a sua primeira chance com Paulinho fazendo um belo gol. O pênalti inventado pelo árbitro e convertido por Neymar esfriou o ímpeto do adversário. O Brasil passeou depois disso. Neymar fez o terceiro, deu passe para o que seria o quarto, mal anulado, e Kaká fechou a conta. Ainda tiveram bolas na trave, Paulinho perdendo gol feito. Muita produção.

Os japoneses seguirão tentando evoluir, é um processo lento e com a “internacionalização” de seus jogadores poderão dar mais trabalho no futuro. Agora é testar contra os colombianos em grande fase. Parece que Mano Menezes encontrou um rumo depois de muitos testes. Vejamos se conseguirá dar consistência. 

Em tempo: O Kaká deu um toque de qualidade para a equipe e entrou muito bem pela esquerda, deu liberdade para Neymar flutuar. Tem tudo para dar certo.

Dragão sem pressão

Autor de 1º gol, Adriano se firmou como titular. Foto: Adalberto Marques/AE



Jogos que vi em 2012 – Série A - 30ª rodada – Atlético-GO 3 x 1 Internacional #161

A pressão sobre o Atlético-GO acabou e por isso o time foi bem contra o Internacional, pesou também a morosidade dos colorados em Goiânia. Mas o ponto alto foi o aproveitamento dos garotos pratas da casa que entraram bem e não sentiram o peso da estreia.

Artur Neto mandou a campo uma formação com quatro volantes e dois atacantes, Ernandes teria que ser o responsável pela ligação. Mas foi a movimentação do lado esquerdo que chamou a atenção. O garoto Mahatma se mexeu bem e não temeu o jogo.

O Internacional veio para Goiânia com a convicção que ganharia a partida na hora que quisesse. Essa certeza aumentou com o gol do bom meia Fred. Só que o Inter não jogava bem, errava muito as saídas de bola e Felipe tentava aproveitar.

Por falar nele, Felipe é um atacante que dá ao Atlético-GO a inteligência que faltou ao time durante o campeonato. No segundo tempo vieram os gols da virada. Foram os gols que Artur pedia na coletiva antes do jogo, afinal de contas o Dragão precisa fazer três contra a Universidad Católica.

O primeiro nasceu de um chute de Adriano que pegou na defesa, no rosto de Felipe e enganou o goleiro Muriel. A sorte voltando. O segundo nasceu de uma jogada pela direita iniciada por Felipe com Dodó cruzando e encontrando Ricardo Bueno para marcar o segundo. Desencanto.

O terceiro foi do garoto Luciano que entrou na partida no segundo tempo e aproveitou um tiro de meta cobrado por Márcio e a falha da defesa para bater de bico, com categoria, e selar a vitória do Dragão. Levantou a autoestima e aumentou a moral do time que pode ter um final de temporada mais leve. Não acredito em salvação, mas quem sabe na Sul-Americana dê para passar? Quem sabe?

Goiás vira e mostra sua consistência

Partida foi movimentada no Independência. Foto: Gil Leonardi/Lancepress!



Jogos que vi em 2012 – Série B - 29ª rodada – América-MG 1 x 2 Goiás #160

A vitória de virada sobre o América-MG deu ao Goiás uma condição mais consistente, na rodada a distância para fora do G-4 chegou a ser de três pontos, mas com a virada no fim o esmeraldino mostrou que o acesso é questão de tempo.

O técnico Enderson Moreira está com a vida que pediu para Deus. Os jogadores assimilaram a sua proposta de jogo, estão bem condicionados fisicamente, disciplinados e por isso o time está sendo repetido. Em Belo Horizonte foi a quinta vez.

O time entrou bem em campo e a partida foi franca. O meia Ricardo Goulart voltou a ser bem marcado e exigiu mais movimentação dos companheiros de ataque. Renan Oliveira se mexeu bem, Walter trombou e Ramón caiu bastante pela esquerda.

O América-MG apresentou um esquema tático com a estrutura de meio de campo invertida, três volantes para pegar os três meias do Goiás e apenas Rodriguinho na criação. Com isso o meio-campo era esmeraldino.

Mas quem abriu o placar foram os mineiros com gol de falta de Bryan que contou com o desvio de Vítor para enganar Harlei. Mesmo sofrendo o gol, o jogo era bom para o Goiás. O time voltou do intervalo com um bom ímpeto ofensivo, assim como terminou o primeiro.

Renan Oliveira caiu pela direita e bateu cruzado, Neneca deu rebote e Walter empatou. O gol animou o Goiás que começou a crescer ainda mais no confronto. Iarley e Caio entraram bem e deram movimentação ao time, Walter e Renan Oliveira deixaram o campo.

Outro que saiu foi o volante Thiago Mendes com problemas físicos e deu lugar para Marcos Paulo. O volante entrou e foi responsável por um belo gol nos acréscimos após um pequeno abafa.

A virada foi construída de forma consistente, de um time que se não brilha pelo menos é muito eficiente. 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A última pá de terra

Os menos desesperados Foto: Petra Mafalda/MafaldaPress/Gazeta Press



Jogos que vi em 2012 – Série A - 29ª rodada – Figueirense 3 x 1 Atlético-GO #159

A derrota para o Vasco da Gama no fim de semana foi um alento para o técnico Artur Neto que havia reclamado da equipe nos jogos contra o Náutico e a Universidad Católica. Mesmo com o revés em casa, a atuação com um homem a menos contra o quarto colocado da tabela gerou alguns elogios. Mas contra o Figueirense foi tudo por água a baixo e os catarinenses jogaram a última pá de terra sobre o caixão rubro-negro já fechado.

A vitória em Florianópolis era tratada com a última chance de uma reação, tiraria o time da lanterna e devolveria o ambiente tranquilo pós-vitória. Mas nada disso aconteceu. Com uma atuação pífia, recheada de erros de passe e excesso de falta de futebol o Dragão caiu para um Figueirense recém-goleado por 6 a 0.

Artur teve que fazer três mudanças com relação ao time titular que o agradou contra o Vasco. Optou por uma formação mais ofensiva com Bruninho na esquerda e teoricamente três atacantes. No discurso, Alexandre Oliveira, Felipe e Patric seriam os homens de frente. Mas sem um meia, e com Felipe fracassando no papel mais recuado, o time não produziu.

Muitos erros de passe, um Alexandre Oliveira caricato, um Patric apenas trombador e um meio de campo que mesmo com três volantes dava espaço, o Dragão foi envolvido no Orlando Scarpelli. Aloísio teve espaço de sobre para abrir o placar, assim como Ronny teve liberdade para tabelar e fazer o segundo e para aparecer na esquerda e marcar o terceiro.

O gol do Dragão foi feito por um zagueiro, Diego Giaretta, o mesmo que desviou o arremate de Aloísio no primeiro gol catarinense, apareceu na área para marcar. Detalhe: o zagueiro assumiu a artilharia do Atlético no Brasileiro com míseros três gols, ao lado do goleiro Márcio e dos atacantes Felipe e Patric. É o espelho do desastre atleticano em 2012. E pode piorar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Atlético-GO dificulta, mas deu Vasco

Juninho deu a vitória no fim. Foto: Adalberto Marques/Agif/Gazeta Press



Jogos que vi em 2012 – Série A - 28ª rodada – Atlético-GO 0 x 1 Vasco da Gama #158

O Atlético-GO está cada vez mais fadado ao descenso, embora muitos cravem o time goiano como o primeiro a estar rebaixado, a matemática, e só ela, ainda deixa o time na Série A. A cada rodada que passa os atleticanos fazem suas reflexões sobre como poderia ter sido a temporada. Embora isso seja motivado por suas derrotas, contra o Vasco não foi diferente.

O técnico Artur Neto prometeu e cumpriu com muitas mudanças no time titular. Na defesa colocou Adriano na direita e Eron na esquerda, no meio Dodó retornou e Alexandre Oliveira foi novidade e no ataque uma nova dupla, Felipe e Ricardo Bueno.

No entanto, essa engrenagem proposta pelo treinador não teve todo o tempo para ser trabalhada, já que aos 21 minutos o zagueiro Gustavo foi infantilmente expulso de campo após reclamar com o árbitro Raphael Claus.

O treinador teve que sacar o meia Alexandre Oliveira e recompor a defesa com Diego Giaretta. O Atlético-GO passou a ficar só se defendendo. O Vasco por sua vez tentava construir o resultado, mas ficava apenas alçando bolas na área. O jogo era ruim.

O Dragão quando chegava era mais perigoso de forma surpreendente. As finalizações eram raras, mas levavam mais perigo a Fernando Prass como na falta cobrada por Márcio. O Vasco só foi para o abafa nos 20 minutos finais.

Uma bola no travessão com Nilton e depois uma pressão territorial que culminou no gol de Juninho Pernambucano com passe de Felipe que entrou no intervalo do jogo. Juninho deu os três pontos para o time cruzmaltino que respira melhor dentro do G-4, seguido de perto pelo São Paulo.

O atleticano saiu do Serra Dourada ainda mais cabisbaixo, mas pensando que se o Felipe pudesse ter jogado mais partidas o Dragão poderia ter somado mais alguns pontinhos.

Vila Nova cai no Serra Dourada e se complica

Vila para no Caxias e se complica na Série C. Foto: Renato Conde/O Popular



Jogos que vi em 2012 – Série C - 15ª rodada – Vila Nova 0 x 1 Caxias #157

Era considerado o jogo da vida para o Vila Nova, apostavam todas as fichas para manter acesa a chama da classificação às finais do Brasileiro da Série C e consequentemente ao retorno para a B. Mas o time do Vila  Nova sucumbiu diante de um Caxias que veio com proposta sólida e voltou para o Rio Grande do Sul com três pontos na bagagem.

Antes da última partida restavam quatro jogos para o fim da primeira fase, dois jogos no Serra Dourada e dois jogos fora. O Tigre apostava em duas vitórias em casa, onde até então não havia perdido, e uma vitória longe de Goiânia, feito inédito nesta Série C. Agora o santo tem que dobrar o milagre.

Em campo o Vila Nova foi mal. Jogando diante de um bom público, dadas as circunstâncias, a equipe colorada foi impotente, não criou grandes chances e parou no paredão grená do Caxias que jogava de branco.

Ney da Matta colocou em campo um time no 4-4-2, com Pedro Júnior e Wescley no ataque, Léo Costa na armação com a ajuda de Jorginho e Ricardinho e com Russo na cabeça da área. Nêgo na lateral direita e Wanderson na esquerda.

O Wanderson é um caso a parte. O lateral mostrou que não tem condições nenhuma de atuar na equipe, e olha que é a disputa da Série C. O jogador errou quase tudo que tentou, foi mal no apoio onde não conseguia passar e nem mesmo cruzar, na marcação deixava uma avenida às suas costas.

O Caxias se posicionou de forma sólida com uma linha de quatro defensores, três volantes, sendo que um deles era praticamente um terceiro zagueiro. O meia Diniz, ex-Goiás, era quem tentava ligar esse paredão defensivo com o ataque. A ligação deu certo somente na bola parada quando o meia colocou com perfeição a bola na cabeça do zagueiro Tiago.

O gol na bola parada foi o retrato do jogo. No segundo tempo o Tigrão foi para o abafa, mas esbarrou na boa marcação e tropeçou nas próprias pernas. Agora a missão Série B está muito complicada. Tem que tomar cuidado para não virar um Juventude da vida.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

0 a 0 bom de ver

Jogo bom no Engenhão apesar do 0 a 0. Foto: (Mauricio Val/Vipcomm)



Jogos que vi em 2012 – Série A - 28ª rodada – Flamengo 0 x 0 Bahia #156

Sabe aquele clichê sobre o 0 a 0 bom de ver? Então vou usá-lo para o Flamengo e Bahia do Engenhão. Em uma partida solta e com poucas faltas, só faltaram os gols para que o empate fosse mais justo do que foi.

Líder do segundo turno, o Bahia jogou de igual para igual com o Flamengo no Rio de Janeiro. Por outro lado, o Flamengo chegou a se animar após as vitórias sobre os atléticos. O torcedor compareceu em bom número ao Engenhão.

O empate sem gols pode ter sido provocado pela ausência dos dois artilheiros, Vágner Love pelo lado do Flamengo e Souza pelo tricolor baiano. Mas chances não faltaram, Cléber Santana que o diga com sua bela bola no travessão de Lomba.

Sem Love, Dorival Júnior optou por Hernane ao lado de Liédson. O meia com Ibson, Renato Abreu, Cléber Santana e Leonardo Moura. A ausência de Cáceres fez com que o Bahia tivesse mais espaço para trabalhar no setor.

Os comandados de Jorginho marcavam muito e saíam para o ataque em alta velocidade. Elias no ataque com Gabriel e Zé Roberto chegando, Hélder e Diones com muita mobilidade no meio e Fahel na cabeça da área.

A partida foi intensa com as duas equipes se movimentando muito, com a bola correndo muito e o jogo fluindo. Foram apenas 29 faltas em toda a partida, cinco por parte do Flamengo, uma coisa surreal. Wagner Reway foi muito bem no apito.

O Bahia foi ligeiramente melhor no primeiro tempo, pois criou mais chances de gol. No segundo tempo o Fla melhorou com a entrada de Adryan no lugar de Hernane, Wellington Bruno também deu uma oxigenação boa ao meio de campo.

Flamengo e Bahia ainda não se livraram completamente do risco do rebaixamento, mas caminham nesse sentido, estão próximos.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Tottenham cede empate na Grécia

Panathinaikos e Tottenham ficam no empate na Grécia. Foto: Getty Images



Jogos que vi em 2012 – Liga Europa – Grupo J – 2ª rodada – Panathinaikos 1 x 1 Tottenham #155

Após vencer o Manchester United em Old Trafford, o Tottenham enfrentou o Panathinaikos na Grécia e ficou apenas no empate. Sem mostrar o mesmo bom futebol que mostrara contra os diabos vermelhos, os comandados de André Villas-Boas até que saíram na frente, mas cederam o empate no segundo tempo.

O Tottenham foi escalado com três novidades em relação ao time do fim de semana. O goleiro Lloris ganhou a vaga do veterano Friedel, Dawson voltou ao time no lugar de Gallas e Sandro saiu para a entrada de Huddlestone.

O setor ofensivo se manteve intacto, Bale na esquerda, Dempsey por dentro e o ligeiro Lennon pela direita com Defoe no comando de ataque. No entanto, o setor não fluía muito bem o time era estático. Dempsey não criava tanto e encostava pouco, Lennon sumido e Bale tentando pela esquerda.

Mas o gol dos Spurs só saiu em uma bola parada Huddlestone cobrou falta na área e o zagueiro Dawson raspou de cabeça para abrir o placar ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa os ingleses recuaram demais e chegavam raramente no ataque.

O Panathinaikos melhorou no segundo tempo com a entrada de Sissoko, mas era Toché o jogador mais perigoso dos gregos. E foi do espanhol o gol do empate, um belo passe de Seitaridis encontrou o atacante entrando na área e Toché não desperdiçou.

O time grego em crise conseguiu um bom empate contra um dos clubes mais fortes na disputa da Liga Europa, mas as duas equipes precisam abrir os olhos pois seguem atrás de Lazio e Maribor na classificação.

Dragão cai no pé dos Andes

Chilenos fazem a festa com golaço de Silva, o 1º da vitória. Foto: Reuters



Jogos que vi em 2012 – Copa Sul-Americana – Oitavas - ida – Universidad Católica 2 x 0 Atlético-GO #154

Erao debute internacional onde residia talvez o último fio de esperança do torcedor e dos próprios jogadores em terminar a desastrosa temporada de 2012 com dignidade. Mas o time voltou a pecar, oscilar, esmorecer e foi derrotado pela Universidad Católica por 2 a 0.

A cada dia que passa ficam mais repetitivas as desculpas ou tentativas para explicar a impotência da equipe. O pior é que no jogo contra o Fluminense o time foi bem, assim como nos 45 minutos iniciais contra o São Paulo no Serra Dourada, mas o time oscila, não se impõe.

É duro, mas o Dragão está impotente. Nada deu certo em 2012, o azar pode ter uma parcela, mas incompetência reinou no clube que gritava aos quatro cantos a sua organização. O projeto sucumbiu, a válvula de escape está indo embora também. Reverter esse 2 a 0 será complicadíssimo.

Artur Neto tentou um 4-5-1 com duas linhas de quatro jogadores na marcação, Danilinho tentando ligação com o inoperante Patric. No primeiro tempo até que a equipe segurou a mediana equipe chilena. Mas só segurou, quase não incomodou, chegava só na bola parada mesmo.

No segundo tempo Ricardo Bueno entrou no lugar de Patric, a melhora foi muito sensível no comando de ataque, quase nula. Na defesa, o time sofreu um apagão e começou  a dar muito espaço para o adversário. Foi assim que saiu o gol de Silva que avançou com liberdade e mandou na gaveta.

O Dragão esboçou uma reação, mas não teve forças. No fim do jogo foi castigado com um gol de cabeça de Ramos que tem 1,67 de altura. Ficou complicado, mas para Artur Neto ainda é reversível. Se o cara falasse o contrário podia fechar as portas e voltar só no ano que vem.

Em tempo: A fase é tão ruim que nem o 3º uniforme criado para ser usado na Sul-Americana pôde ser usado no jogo lá em Santiago.