quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Atlético-GO joga mal e cai para o Cruzeiro

Wesley perdeu grande chance de empatar no 2º tempo. Foto: Joelton Godoy



Jogos que vi em 2012 – Série A – 20ª rodada – Atlético-GO 0 x 2 Cruzeiro #127

Uma noite para esquecer. O Atlético-GO não teve uma boa atuação no Serra Dourada e perdeu mais uma no campeonato. O Dragão não foi páreo para a boa marcação exercida pelo Cruzeiro e sucumbiu. O time até teve chance de empatar enquanto o jogo estava 1 a 0, mas Márcio desperdiçou uma cobrança de pênalti.

Mais uma vez o técnico Jairo Araújo não pôde contar com o lateral direito Marcos, desta vez por força contratual, por não ter um jogador da posição à disposição no elenco, teve que improvisar Diogo Campos mais uma vez.

Assim como fez nas outras duas partidas, o atacante não jogou exatamente na lateral, atuava mais avançado com Marino ocupando o setor. Jairo optou por iniciar com Ricardo Bueno no ataque e com Joílson no banco.

O Cruzeiro veio fechado, forte na marcação, jogando no erro do Dragão. Celso Roth montou a equipe em um esquema que variava do 3-6-1 para o 5-4-1. Quando precisava se fechar montava uma linha com cinco jogadores. Os zagueiros Leo, Rafael Donato e Thiago Carvalho pelo meio, Éverton pela esquerda e Wallynson pela direita.

Com a forte marcação o Atlético-GO mostrou pouca criatividade para penetrar na área. Tomou um gol após uma cobrança de escanteio onde ninguém conseguiu afastar e Borges marcou. Teve a chance de empatar com Márcio, após mais um pênalti sofrido por Eron. Dessa vez o goleiro pegou mal na bola e mandou para fora. A equipe sentiu o erro de seu capitão.

Para o segundo tempo Jairo voltou com Giaretta no lugar do lesionado Reniê e de Joílson no lugar de Marino. Claramente o treinador não gostou da desorganização do lado direito, culpa da ausência de Marcos e da falta de peças no elenco. Ricardo Bueno em noite triste permaneceu em campo.

O Dragão teve mais uma chance de empatar no segundo tempo. Em uma das raras boas jogadas ofensivas, Joílson lançou Wesley que invadiu a área com liberdade. O meia-atacante tinha Ricardo Bueno livre no meio da área, mas se enrolou todo com a jogada e deixou com que Fábio abafasse.

O castigo veio em forma de pênalti. Dodó  derrubou Tinga dentro da área, Wellington Paulista cobrou e guardou jogando água fria em qualquer possibilidade de reação rubro-negra. O Atlético-GO não conseguiu ofender muito a defesa, Felipe entrou, mas sequer chutou ao gol. Uma noite em que nada deu certo.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Goiás vence, mas não convence

Felipe Amorim entre vaias e aplausos. Foto: Carlos Costa/Futura Press



Jogos que vi em 2012 – Série B – 20ª rodada – Goiás 1 x 0 América-RN #127

Depois de uma sequência invicta de 11 jogos bastaram três partidas sem vencer para o clima de insegurança pairar sobre a Serrinha. Mesmo sempre colado no G-4, a situação não parecia suficiente e a equipe foi para campo contra o América-RN com um mundo sobre os ombros. A comissão técnica também sentiu o mesmo peso.

Sem poder contar ainda com o zagueiro Valmir Lucas, Enderson Moreira teve outra baixa de última hora, Ramón. O meia treinou, mas não jogou. O treinador disse não ter acontecido um desentendimento entre os dois. Essa situação já ocorreu no Goiás com Enderson Moreira, o jogador cai de rendimento, ele saca do time para dar um choque de realidade. Me pareceu isso novamente.

O substituto foi o contestado Felipe Amorim. O jovem das categorias de base do Goiás vive um inferno astral e não consegue ter boas atuações. Não foi diferente desta vez. A torcida perdia a paciência com o jogador, por esperar muito dele. Não deveria ser assim. O jogador até tem potencial, mas não é o craque que esperavam. A participação no lance do gol que deu a vitória ao Goiás pode melhorar a confiança dele e Felipe Amorim pode voltar a ser útil.

A equipe esmeraldina não fez uma partida horrorosa, mas segue sem encantar. É um time que faz poucos gols em casa, com o de Iarley o ataque chegou a 16 em 10 jogos no Serra Dourada. Muito pouco, por isso a bronca do torcedor.

A equipe até que criou chances, mas desperdiçou. Só no primeiro tempo o jogo poderia terminar em 3 a 0 para o Goiás, Ricardo Goulart mandou uma bola à direita do gol com muito perigo. E o goleiro Thiago fez duas grandiosas defesas, uma no cabeceio do próprio Goulart e outra na cobrança de falta de Iarley.

Taticamente a equipe não mostrou nada de novo, precisa corrigir um defeito, a movimentação. O time joga desde janeiro no 4-2-3-1, não foi diferente contra o América-RN. Não adiantar jogar com três meias se eles não trocarem de posição, movimentar, confundir a marcação. Isso foi feito muito pouco. Era o Felipe Amorim aberto na direita, Goulart na esquerda e Caio por dentro.

Caio por sinal ainda não estreou com a camisa do Goiás. Muito tímido ainda. Mostrou também que não é o meia cerebral que o Goiás precisa para variar as jogadas pelos lados e por dentro. O Goiás abusa de jogar pelos lados, tem pouca força pelo meio.

O gol da vitória saiu de uma jogada pela direita, Felipe Amorim chutou cruzado e Iarley se esticou para antecipar o goleiro. O time não conseguiu matar a partida e teve que conviver com o filme do jogo contra o ABC-RN.

No final das contas a equipe conseguiu os famigerados três pontos e contou com uma rodada extremamente camarada para entrar com folga no G-4. O negócio é a manutenção, são outros quinhentos.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Segundo turno vai começar, as chances são boas


Tarde de 5 de dezembro de 2010, o Dia do Fico. Foto: E.C Vitoria


O Atlético teve um primeiro turno abaixo do esperado e ficou praticamente o tempo todo na zona de rebaixamento. Desde que Jairo Araújo passou a ser o técnico da equipe uma melhora considerável de desempenho foi notada.

Acho pertinente dividir o campeonato em dois grupos de clubes: os 12 grandes (São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Atlético-MG, Internacional e Grêmio) e os outros oito onde o Dragão está inserido. A própria classificação do primeiro turno fez essa decantação, a única exceção é a presença do Palmeiras na parte de baixo com o Náutico como “intruso” na parte de cima.

Sob essa ótica, a missão do Atlético passa a ser mais tangível do que se imagina. A equipe rubro-negra somou 16 pontos no primeiro turno, 10 sobre os grandes e 6 sobre os “do outro grupo”. Mas o aproveitamento foi praticamente o mesmo porcentualmente falando. Contra o G12 atingiu a marca de 27,7% e contra o G7 o aproveitamento foi de 28,5%.

Pelo aproveitamento da parte de baixo da tabela ter sido um pouco mais baixo este ano, a pontuação final para livrar da degola deve ser menor, em torno de 38 e 40 pontos. Mirando esse número, o Dragão tem uma missão dura, mas possível para a permanência na Série A.

O Atlético enfrentará Portuguesa, Coritiba, Sport e Bahia no Serra Dourada e se vencer esses quatro compromissos terá dobrado o seu aproveitamento contra os clubes do G7. Se conseguir manter o aproveitamento contra o G12, ou seja, somar 10 pontos, fechará o Brasileiro com 38 pontos.

Para ter uma margem mais segura para a manutenção, o Dragão terá que beliscar outros pontinhos além dessa projeção.

Confira o que o time terá pela frente:

Atlético x Cruzeiro – Goiânia
Ponte Preta x Atlético – Campinas
Grêmio x Atlético – Porto Alegre
Atlético x Portuguesa – Goiânia
Atlético x Coritiba – Goiânia
Fluminense x Atlético – Rio de Janeiro
Atlético x Flamengo – Goiânia
Náutico x Atlético – Recife
Atlético x Vasco – Goiânia
Figueirense x Atlético – Florianópolis
Atlético x Internacional – Goiânia
São Paulo x Atlético – São Paulo
Atlético x Sport – Goiânia
Botafogo x Atlético – Rio de Janeiro
Atlético x Corinthians – Goiânia
Atlético x Santos – Goiânia
Atlético-MG x Atlético – Belo Horizonte
Palmeiras x Atlético – São Paulo
Atlético x Bahia - Goiânia

Será que dá?

domingo, 26 de agosto de 2012

Dragão com volume busca empate

Joílson disputa bola com Zé Roberto em Pituaçu. Foto: Portal Bahia



Jogos que vi em 2012 – Série A – 19ª rodada – Bahia 1 x 1 Atlético-GO #126

Depois da derrota do Palmeiras para o Santos no sábado, Bahia e Atlético-GO entraram em campo sabendo que a partida em Pituaçu valeria a saída da zona do rebaixamento, para o Bahia, o empate bastava, mas o tricolor buscava a vitória em casa depois de sete jogos.

O técnico Jairo Araújo promoveu a entrada de Wesley no lugar de Felipe, fazia sentido, o time ganhava velocidade e um pouco mais de criação. Teoricamente jogaria no contra-ataque contra o Bahia.

Mas o panorama da partida foi outro. O Dragão começou bem, marcando, fechando os espaços. Com a bola rolando o Bahia não conseguia criar muita coisa, mas na bola parada saiu o gol. Caio alçou na área, a defesa cochilou e Fabinho guardou.

Depois disso o Atlético-GO tomou as rédeas do jogo e passou a controlar a posse de bola. Chegou a criar algumas oportunidades claras de gol, como no cabeceio de Gustavo e a bomba de Joílson no travessão. O Bahia também assustava vez ou outra nos contragolpes.

Para o segundo tempo Jairo mexeu no time. Dodó saiu, provavelmente com algum problema físico, para a entrada de Pituca. Ricardo Bueno no lugar de Joílson. Com isso Wesley recuou um pouco mais, Ricardo Bueno teria que abrir pelos lados e Patric seguir na referência.

Bueno segue sem mostrar muito no Atlético-GO, segue apenas com esforço e precisa estrear de verdade. O Atlético-GO martelou, chegou perto com Patric mandando na trave e na sequência Fahel tirando a conclusão de Ricardo Bueno.

A última cartada de Jairo foi Diogo Campos no lugar de Wesley. Ernandes, bem mais uma vez, recebeu passe de Eron, já com o bumba-meu-dragão instaurado, e cruzou na medida para Dioguinho aproveitar de cabeça.

Pelo desempenho do Dragão o time merecia mais que o empate, mas talvez o volume de jogo tenha sido por causa das circunstâncias do jogo (leia gol sofrido logo no começo), mas o time segue sem perder e empatando fora de casa.

Apesar de estar na zona de rebaixamento na virada do turno, essa segunda etapa começa mais animadora para o Dragão. Se continuar com essa pegada pode sim comemorar no começo de dezembro.

O Bahia é um time que terá problemas se não encontrar o caminho das vitórias em casa. O técnico Caio Júnior é bom treinador e pode trabalhar esse aspecto, mas precisa agilizar o processo.

Palmeiras foi bem, Neymar foi ótimo

Neymar briga contra a forte marcação. Foto: José Patrício/Agência Estado



Jogos que vi em 2012 – Série A – 19ª rodada – Palmeiras 1 x 2 Santos #125

O Palmeiras até que jogou bem, mesmo com o time todo retalhado, mas Neymar apareceu bem e conseguiu virar a partida para o Santos. Para a equipe alviverde foi pior, caiu para a zona de rebaixamento e passou o aniversário de 98 anos na incômoda 17ª posição. O Santos passou para a primeira parte da tabela de classificação e começa o segundo turno com chances de G-4.

Felipão teve dificuldades para montar a equipe, não podia contar com doze jogadores. Mesmo assim, a formação teve ótima consistência tática e o Palmeiras perdeu em lances individuais. Méritos do craque Neymar com auxílio do goleiro Bruno.

O Palmeiras entrou em campo no com João Vítor na lateral direita para marcar Neymar, funcionou. Mesmo o santista fazendo os dois gols, nenhum foi por deslize do volante palmeirense. Leandro Amaro e Maurício Ramos no miolo da zaga e Juninho na esquerda. Henrique e Corrêa eram os volantes, com Mazinho aberto na esquerda, Betinho na direita e Valdívia por dentro. Barcos lá na frente.

O Santos tinha Bruno Peres na direita, Bruno Rodrigo e Durval no miolo com Juan pela esquerda. Adriano e o selecionável Arouca como volantes. Patito na direita, Ganso no meio e Neymar na esquerda, André no comando. As duas disposições táticas eram semelhantes, mas o poder de marcação do Palmeiras era maior.

O lado direito alviverde era forte na marcação, o esquerdo no apoio. Corrêa e Valdívia faziam o jogo rodar. E foi assim que saiu o gol verde. A bola rodando de pé em pé, saiu da esquerda e encontrou Corrêa na entrada da área, o volante acertou belo chute rasante e abriu o placar.

O empate veio muito rápido.  Quatro minutos depois, o nulo Ganso se envolveu em uma jogada com Valdívia e a arbitragem deu falta. Era de longe, mas Neymar guardou. Bruno saiu um pouquinho atrasado para fazer a defesa e ao cair no gramado ouviu o barulho que nenhum goleiro gosta: a bola roçando na rede. Era o empate.

No segundo tempo o jogo ficou um pouco mais equilibrado. Se Neymar foi letal quando teve suas chances, o argentino Barcos e debutante na seleção de seu país, perdeu três chances de gol. Na primeira preferiu tentar o passe para Mazinho, no segundo bateu cruzado cara a cara com Rafael e na terceira cabeceou direito, no contrapé do goleiro, mas Rafael fez belíssima defesa.

Essa terceira chance perdida aconteceu quando o Palmeiras perdia por 2 a 1 no finalzinho do jogo. O gol da virada foi dele, Neymar. O craque bateu da entrada da área, um chute fraco, mas Bruno demorou ainda mais para ir na bola e aceitou o gol que deu a vitória ao alvinegro praiano.

O Santos vira o turno com 26 pontos, nove atrás do Vasco que é o quarto colocado. O Palmeiras com dez a menos, soma 16 e está a um ponto do Bahia, primeira equipe fora da zona da degola. O Santos de Neymar pode chegar ao G-4 e o Palmeiras pode evitar o rebaixamento, precisa manter o nível de atuação coletiva e não desperdiçar chances. Vencer jogos.

sábado, 25 de agosto de 2012

Goiás perde e vira turno fora do G-4

Jogadores comemoram gol da vitória. Foto: Léo Munhoz/Agência RBS



Jogos que vi em 2012 – Série B – 19ª rodada – Joinville 1 x 0 Goiás #124


O Goiás deixou escapar uma chance de ouro em se consolidar na briga pelo acesso. Sem profundidade ofensiva, a equipe goiana perdeu para o Joinville por 1 a 0 e viu o rival abrir três pontos de vantagem.

Havia expectativa para o retorno de Egídio na esquerda e na estreia de Caio no meio de campo. A novidade mais temerosa era a entrada de Lacerda no lugar de Valmir Lucas, mas o zagueiro foi melhor entre os três.

É verdade que a tarefa de Egídio era  mais indigesta, já que voltava de lesão e estava sem muito ritmo de jogo, além disso, o lado direito do Joinville era o mais forte. Caio foi apenas discreto em sua estreia.

Enderson montou o tradicional 4-2-3-1, com Ricardo Goulart na esquerda, Ramón por dentro e Caio pela direita. Iarley saía da área para fazer o pião, jogou bem, mas a passagem dos meias na área não funcionou. O time ficou raso.

O Joinville não exerceu pressão no Goiás em momento algum, mas era agudo. Teve uma chance com Lima, mas Harlei fez milagre, depois o atacante mandou no travessão. O time catarinense era mais perigoso, sobretudo com Lima e Eduardo, mas foi o lateral esquerdo quem fez o único gol do jogo.

William é meia de origem, mas atua na esquerda também, foi assim quando vestiu a camisa do Atlético-GO em 2010. Recebeu a bola na entrada da área com um relativo espaço, driblou a marcação e finalizou muito bem.

O Goiás martelou, se expôs, mas não conseguiu construir nada de muito claro. Enderson Moreira mexeu na equipe. Sacou Caio e colocou Felipe Amorim, o garoto entrou melhor do que fez nos últimos jogos, mas nada demais. Depois tirou Iarley e colocou Walter, acho que poderia ter insistido mais um pouco com o veterano atacante, já que ele estava bem, recuava ele e tirava o Ramón.

Poucos minutos depois o Enderson Moreira tirou mesmo o Ramón para colocar o Renan Oliveira e tentar dar mais velocidade ao time. O meia tentou um chute de longe, mas o goleiro Ivan pegou.

Se o Goiás tivesse vencido a partida abriria três pontos para o Joinville e dois para o São Caetano que perdeu de virada para o Guarani em casa e teria uma virada de turno mais animadora. Mas fica a três pontos da equipe catarinense na tabela e a um do São Caetano, 4º colocado. E para piorar tem o Atlético-PR fungando em seu cangote com 32 pontos conquistados, um a menos que o time esmeraldino.

Vamos ao segundo turno.

Em tempo: Essa história da intoxicação alimentar foi bizarra demais, tem que investigar, se for sabotagem é coisa feia, mas pela correria do time em campo acho que influenciou pouco.

Chelsea encorpando

Dupla Torres-Hazard leva Blues para a vitória. Foto: AP



Jogos que vi em 2012 – Inglês 12/13 – 2ª rodada – Chelsea  2 x 0 Newcastle #123

O Chelsea não teve muita dificuldade para manter os 100% de aproveitamento na Premier League, os Blues engataram a terceira vitória, já que pegou o Reading em rodada antecipada, e deram mostras que vão entrar na briga com os times de Manchester.

Di Matteo mandou a campo o 4-2-3-1 clássico, Bertrand na esquerda, Juan Mata na direita e Hazard por dentro. Por falar nele, o jovem belga faz um ótimo início de temporada e fazendo valer cada centavo desembolsado por Abramovich.

Fernando Torres assumiu a titularidade e com a moral elevada, começa a sair da fase horrorosa que passou na temporada passada. Na vitória sobre o Newcastle foi o melhor em campo ao lado de Hazard. A defesa formada por Cech, Ivanovic, Cahill, David Luiz e Ashley Cole e protegida por Obi Mikel e Raul Meirelles, ambos fazendo boas partidas, não passou muitos sustos.

O Newcastle foi escalado no clássico 4-4-2 inglês com duas linhas de quatro jogadores e dois homens na frente. É um time que perdeu poucas peças e vai brigar por uma vaga nas competições europeias. O francês Bem Arfa foi o melhor da equipe em campo, mas o volante Cabaye é um jogador interessante também. O ataque com Demba Ba e Papis Cissé é sempre perigoso, mas teve poucas chances.

O time londrino precisou apenas do primeiro tempo para liquidar a fatura. Logo aos 20 minutos Fernando Torres foi derrubado na área, o árbitro marcou pênalti. Hazard mostrou a moral que tem no time, pegou a bola e converteu.

Nos acréscimos uma tabelinha entre Torres e Hazard. O jovem belga deu passe de calcanhar e mandou para o espanhol chegar batendo de primeira, de bico, no ângulo. Estava resolvido. O Newcastle chegou poucas vezes no ataque, Demba Ba furou de forma medonha, mas aproveitou ainda o lance chutando para a boa defesa de Cech.

Di Matteo mexeu no time, colocou Ramires no lugar de Mata e Lampard no lugar de Raul Meirelles, mas o panorama não mudou muito e a vitória foi tranquila. Início animador para o Chelsea, tem muito a crescer ainda e boas opções no elenco. Além disso, tem mais gente chegando como o atacante Victor Moses e o lateral direito Azpilicueta.

Bayern estreia com boa vitória sobre novato

No duelo bávaro, melhor para o gigante de Munique. Foto: EFE



Jogos que vi em 2012  –  Alemão 12/13  –  1ª rodada  –  Greuther Fürth 0 x 3 Bayern de Munique #122

O Bayern começou a temporada pressionado por ser o grande capaz de quebrar a hegemonia conquistada pelo Borussia Dortmund nas últimas duas temporadas. Por outro lado, o Greuther Fürth é o caçula na primeira divisão onde estreia logo no cinquentenário na competição. Antes da criação da Bundesliga, o time foi três vezes campeão alemão.

Mas a diferença técnica entre as duas equipes é visível. O Bayern mostrou algumas de suas contratações, mas manteve a base que foi vice-campeã da Liga dos Campeões e da Bundesliga na temporada passada.

Na defesa, o brasileiro Dante entrou bem no miolo de zaga, com isso Badstuber foi jogar pela esquerda. Ponto mais fraco do time alemão. Lahm na direita e Boateng ao lado de Dante. No gol, o ótimo Manuel Neuer segue soberano. Luiz Gustavo e Kroos foram os volantes, Schweinsteiger entrou apenas no segundo tempo, poupado no início da temporada, será titular absoluto.

Nas meias uma movimentação interessante. Sem Ribéry, Shaqiri entrou na equipe. O meia suíço foi tímido, mas tem muito a acrescentar ao time da Baviera. Müller por dentro e Robben pela direita, nada disso foi cumprido de forma ortodoxa, havia movimentação. Lá na frente o bom croata Mandzukic, contratado para ser sombra de Mario Gómez.

O Greuther Fürth jogou fechadinho, segurando o Bayern e tentando sair para o contra-ataque e achar o seu gol. O esquema era o 4-2-3-1, mas se transformava em um 4-5-1 mesmo, com uma linha de cinco às vezes. O senegalês Fall era a aposta ofensiva, pouco fez e deu lugar a Azemi de Kosovo.

O placar elástico não traduziu o que foi a partida, não mesmo. O Bayern teve dificuldade para superar a defesa adversária. O primeiro gol saiu de um escanteio. Shaqiri cobrou na medida para Dante testar com força, o zagueiro tirou em cima da linha, mas Müller conferiu.

O segundo gol foi um pouco mais trabalhado, mas de rebote novamente. Robben foi lançado em velocidade pela direita, invadiu a área e dessa vez não cortou para a esquerda, bateu de direita mesmo para a defesa do goleiro Grün, mas a bola sobrou para Mandzukic fazer o segundo.

Mandzukic faria o terceiro no cruzamento de Robben, mas a bola desviou na zaga e enganou o goleiro morrendo no fundo das redes. Ótimo resultado na estreia do Bayern, o time de Fürth que também é bávaro apesar da derrota venderá caro os resultados contra equipes menores, mas a briga é para se manter na primeira.

Vitória é campeão do 1º turno com pontuação absurda

William fez o quarto gol em quatro jogos. Foto: (Kiko Silva/Agência Diário)



Jogos que vi em 2012 – Série B – 19ª rodada – Ceará 1 x 3 Vitória #121

O Ceará vinha de três vitórias consecutivas na Série B e tinha como prova de fogo o confronto com o Vitória no Presidente Vargas. Mas a equipe baiana mostrou que é uma visitante para lá de indigesta, venceu por 3 a 1 de virada e terminou o primeiro turno com o título simbólico e a marca com maior aproveitamento desde 2006.

Mesmo atuando fora de casa, a formação do Vitória era mais ofensiva. PC Carpegiani monta sua equipe com dois volantes de ofício, Pedro Ken fazendo o terceiro homem e Willie, um jogador de velocidade e pouca criação, para acelerar o jogo e cair pelos lados. Lá na frente uma dupla de centroavantes, William Batoré, ex-Dragão, e Élton, ex-Vasco e Corinthians.

PC Gusmão no metódico 4-3-1-2, três volantes, Heleno como cabeça de área convicto. O meia é Bruninho, que não arma muito o jogo, falta um camisa 10 para o time cearense. No ataque, o apenas esforçado Itamar errando mais do que acertando e o bom Mota.

O primeiro tempo foi de muita marcação, as duas equipes marcavam junto e cometia muitas faltas. A partida era truncada até o primeiro gol aos 11 minutos. O Ceará abriu o placar com Mota. O atacante sofreu e converteu um pênalti. Já o Vitória chegou pelo lado esquerdo do campo. Élton saiu da área e rolou com açúcar para William completar, aos 37 minutos.

Para o segundo tempo PC Gusmão mexeu na equipe. Tirou o volante João Marcos e colocou o atacante Robert, sacou o meia Bruninho e colocou Róbston. O time passou para o 4-3-3, mas continuava sem um meia, Róbston tentava fazer esse papel. Mas PC Gusmão teve mesmo que colocar Magno em campo sacando assim o volante Juca.

Mas o Vitória veio para o segundo tempo para virar o jogo. Willie acordou para o jogo e após escapar pela direita cruzou para Élton guardar logo aos sete minutos. Aos 21, o tiro de misericórdia foi dado. Após rápido contra-ataque, Pedro Ken recebeu e dentro da área deslocou Fernando Henrique.

O Ceará tentou reagir, mas parou na ineficiência do ataque e não estragou a festa do campeão do 1º turno. Com 44 pontos, o Vitória precisa de mais sete vitórias para conseguir o acesso, mesmo número de triunfos que conseguiu jogando fora de casa nesse primeiro turno. Baita campanha.  

Dortmund estreia com vitória a saga pelo tri

Destaque, Reus abraça Gotze cumprimentados por Hummels. Foto: AP



Jogos que vi em 2012 – Alemão 12/13 – 1ª rodada – Borussia Dortmund 2 x 1 Werder Bremen #120

A bola rolou para o jubileu dourado da Bundesliga, o Campeonato Alemão, o de melhor organização e de maior média de público da Europa. As honras foram dadas para o atual campeão, Borussia Dortmund que recebeu em sua Signal Iduna Park completamente abarrotada, como de costume, mais de 80 mil torcedores.

Os comandados de Jurgen Klopp tiveram dificuldades, mas venceram o Werder Bremen por 2 a 1 com dois gols das duas joias do futebol alemão. Se Kagawa foi embora jogar no Manchester United, Marco Reus chegou do Gladbach, pegou a 10 e parece que não vai deixar o torcedor sentir saudade do japonês.

O time titular teve pouquíssimas alterações, Weidenfeller segue fechando o gol, Kirch, ex-Kaiserslautern foi a novidade na defesa completada por Subotic, o ótimo Hummels e Schmelzer. Kehl e Gundogan na cabeça de área com Błaszczykowski aberto na direita,  Großkreutz na esquerda e Marco Reus por dentro, na frente o artilheiro Lewandowski.

O Werder Bremen mostrou algumas gratas novidades, o time ficou mais leve e insinuante, tanto que deu trabalho aos negro-amarelos. O problema é que a defesa segue muito fraca e desprotegida. O checo Gebre Selassie, destaque de seu país na Euro, entrou muito bem na lateral direita e foi  autor do gol de cabeça.

Outra grata novidade é o meia-atacante belga De Bruyne de 20 anos. O jogador se destacou no Genk e foi contratado pelo Chelsea por quem fez a pré-temporada nos EUA. O holandês Elia chegou para qualificar o elenco, mas perdeu um gol cara a cara com Weidenfeller.

O placar foi aberto logo aos 11 minutos do primeiro tempo, Kuba lançou Marco Reus que contou com falha da defesa e saiu na cara do gol, o jovem não titubeou e mandou no canto direito na saída do goleiro. Reus estava à vontade em campo, o jogo do Dortmund passava por ele. Ele cobrava as faltas. Não sentiu o peso. Mas o Werder Bremen não se entregou e era perigoso. 

A partida caiu no momento de administração, mas aos 30 minutos o Bremen empatou depois de uma falha de Subotic que deixou de fazer a cobertura em uma jogada de bola alçada na área. Na sequência o austríaco Arnautovic cruzou na medida para Selassie guardar.

Empurrados por 80 mil vozes e uma Muralha Amarela, os jogadores partiram em busca da vitória. Deu certo. Klopp mexeu no time e colocou Gotze. O jovem entrou pela esquerda, recebeu passe de Kuba, garçom do dia, e bateu na saída do goleiro Mielitz que fez grandes defesas, mas não conseguiu segurar esta. 2 a 1 e festa em preto e amarelo.

Com um pouco mais de condição física e mais azeite, principalmente se Gotze entrar no time titular, o Dortmund tem força para chegar ao tri inédito, o problema é que o rival é nada mais, nada menos, que o gigante de Munique.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Márcio garante "Atlético das Américas"

Heroi, Márcio cumprimenta ex-técnico. Foto: Cristiano Andujar/Futura Press



Jogos que vi em 2012 – Copa Sul-Americana – 2ª fase - volta -  Figueirense (2) 1 x 1 (4) Atlético-GO #119

A partida foi tecnicamente muito fraca, muitas faltas, muitos passes errados, pouquíssima inspiração. Só ganhou emoção maior nos minutos finais e na disputa por pênaltis, onde o Atlético-GO de Márcio foi mais competente e feliz.

O técnico Jairo Araújo montou uma equipe que entrou muito cautelosa em campo, quase sempre se posicionava defensivamente com duas linhas de quatro jogadores com Joílson recuando bastante. Isso fazia com que Felipe e Patric ficassem um pouco isolados.

O Figueirense de Hélio dos Anjos não estava muito bem, vivia dos lampejos de Aloísio e da velocidade de Caio. O meia Roni ainda tentava dar alguma lucidez para a transição, mas estava difícil. A marcação atleticana também dificultava um pouco.

Aos 36, uma bola rebatida caiu no pé do volante Túlio que bateu de esquerda e conseguiu transpor Márcio. Um lance em que o Figueira levou um pouco de sorte ia colocando a equipe na próxima fase.

O segundo tempo começou repleto de pontapés. O jogo ficou faltoso e foi num lance desses que saiu o empate. Felipe cobrou falta da intermediária na faixa direita do campo e no segundo poste encontrou o zagueiro Gustavo que cabeceou consciente por cima de Ricardo.

Com o empate, a partida ia para os pênaltis e pela conjuntura quem fizesse um gol no tempo normal levaria a fatura. Nem assim o jogo melhorou, só ficou mais corrido. Ficou mais nervoso também, com mais faltas e menos futebol.

A vaga foi decidida nos pênaltis mesmo. Márcio cresceu e defendeu muito bem as cobranças de Fernandes e João Paulo e ainda converteu o seu. E olha que o goleiro esteve pressionado, pois Marcos foi o primeiro a bater e desperdiçou.

O feito inédito, e por isso histórico, foi conquistado na base da emoção e com um futebol baseado na disposição. Pelo menos isso o time está tendo agora com Jairo. Vai viajar para fora do Brasil pela primeira vez, e pode ter recebido uma injeção de ânimo para a sequência da Série A, onde a caminhada ainda é longa e árdua. E não tem cobranças por pênaltis.

Liverpool sai na frente dos escoceses do Hearts

Gol contra define sorte em jogo fraco entre Liverpool e Hearts. Foto: Reuters



Jogos que vi em 2012 – Liga Europa 12/13 – Playoffs Ida -  Hearts 0 x 1 Liverpool #118

Campeão da Copa da Escócia, o Hearts de Edimburgo, recebeu o Liverpool pelos playoffs da Liga Europa de olho em uma vaga na fase de grupos. O time escocês é frágil tecnicamente, mas pegou pela frente um gigante retalhado. O Liverpool vem de campanhas fracas nos últimos anos e estava bastante desfalcado.

A equipe da casa fez um primeiro tempo bem acertadinho, dominava territorialmente, mas pouco agredia ofensivamente. Tentava alçar bolas na área e vez ou outra batia de fora da área. O Liverpool pouco criava e o garoto Sterling era o melhor da equipe inglesa. Após uma virada errada da defesa, Sterling interceptou e tocou para o atacante Borini desperdiçar gol feito.

No segundo tempo a dinâmica do jogo não mudou muito. Muita disposição e pouca técnica. Somente um gol contra mesmo para tirar o zero do placar. Cruzamento da direita para o meio da área buscando Borini que não alcançou a bola, mas ela bateu em Webster que tentou sair da trajetória, mas não conseguiu e mandou contra o próprio patrimônio.

O Liverpool leva uma boa vantagem para a Inglaterra, mesmo porque a equipe escocesa não mostrou muita qualidade para conseguir reverter a situação. Ainda mais porque os Reds devem ter a equipe mais reforçada na partida de volta.

Bacana foi ver a atmosfera do Tynecastle Stadium, estádio acanhado, com capacidade para cerca de 20 mil torcedores que estava lotado de uma torcida que comemorava cada lance pró Hearts. Serve de exemplo para os times goianos, um estádio mais modesto, mas com a torcida pertinho do campo, pode aumentar o poder do fator casa.

A lista de Mano e meus pitacos

Treinador da Seleção não se considera na berlinda. Foto: Getty Images



O técnico Mano Menezes divulgou a lista de convocados para os amistosos contra África do Sul e China previstos para 7 e 10 de setembro. O treinador chamou caras novas  como o goleiro Cássio do Corinthians e o volante Arouca do Santos. O zagueiro Réver reapareceu na lista e também é uma das novidades.

O atacante Alexandre Pato, lesionado, ficou de fora. O meia Paulo Henrique Ganso segue de fora e precisará lutar em seu clube para merecer nova chance, seja no Santos ou no São Paulo, ou até em qualquer outro.

Confira a lista e os pitacos:

GOLEIROS

Diego Alves (Valencia) – É o goleiro entre os três convocados que atravessa a melhor fase técnica. Deve ser o titular.

Jéfferson (Botafogo) – Tem a confiança do treinador, mas já esteve em fase melhor. No Rio de Janeiro tem um goleiro em melhor momento, joga no Fluminense, Diego Cavalieri.

Cássio (Corinthians) – Caiu nas graças do torcedor corintiano por jogar bem na Libertadores. É uma incógnita ainda e sua convocação mostra que Mano não tem a mínima convicção de quem será titular em 2014.

LATERAIS

Daniel Alves (Barcelona) – Jogador com um ímpeto ofensivo muito bom, peça importante no Barcelona, mas que não se tornou unanimidade na Seleção.

Adriano (Barcelona) – Não é unanimidade nem mesmo no seu clube, tanto que buscaram o Jordi Alba. O lateral tem boa técnica, mas vejo sua convocação como falta de outras opções melhores.

Marcelo (Real Madri) – Um dos melhores de sua posição no mundo, Marcelo tem tudo para dar certo na Seleção. Precisa de mais identidade com a amarelinha.

Alex Sandro (Porto) – Ficou marcado pela péssima partida contra o México jogando improvisado no meio. A lambança foi do Mano, na lateral Alex Sandro pode ser útil.

ZAGUEIROS

Thiago Silva (PSG) – Um dos melhores zagueiros do mundo, tem vaga garantida em 2014 e deve ser o capitão. Deve sofrer menos com um companheiro mais experiente.

David Luiz (Chelsea) – É bom zagueiro, mas tem sido superestimado. Precisa ser menos atabalhoado para ser titular do Brasil. A concorrência nessa vaga é muito forte.

Dedé (Vasco) – Depois que voltou de lesão não encontrou ainda a mesma forma, mas pelo que vinha mostrando merece a convocação e briga para estar ao lado de Thiago Silva.

Réver (Atlético-MG) – Vive grande fase junto com o seu clube no Brasileirão. Sumido da Seleção por algum tempo, sua volta foi uma boa.

VOLANTES

Arouca (Santos) – Talvez a maior novidade da lista, sempre teve seu nome pedido na Seleção e Mano confirmou que era um desejo chamá-lo. Não está em melhor momento.

Sandro (Tottenham) – Mano Menezes conta com o volante, teve participação apenas razoável em Londres.

Rômulo (Spartak Moscou) – Tem uma boa saída de bola e está se firmando na Seleção, mas deve perder espaço para Paulinho.

Paulinho (Corinthians) – Melhor volante brasileiro ao lado de Ramires, jogou bem contra a Suécia e deu força ao lado direito da Seleção.

Ramires (Chelsea) – É volante, mas tem jogado como um meia aberto pela direita. Sua utilização nesse setor dá muito equilíbrio ao time torto para o lado do Neymar.

Oscar (Chelsea) – Sem Ganso, o meia se consolida como o camisa 10 e poderá mostrar o que está evoluindo no futebol inglês.

Lucas (São Paulo) – Não teve muitas chances durante a Olimpíada, espera ser mais utilizado nos dois jogos, agora que é o mais caro da história do futebol brasileiro.

ATACANTES

Neymar (Santos) – Hour-concours, o atacante santista terá novas chances de arrebentar na Seleção e se firmar ainda mais. Com um time mais equilibrado, terá mais chances de brilhar. Os adversários ajudam.

Leandro Damião (Internacional) – Artilheiro da Seleção em Londres, Damião vive grande fase com a amarelinha e deve ser o titular absoluto. Dá sorte de concorrer com Pato, que lesionado mais uma vez ficou de fora.

Hulk (Porto) – Atacante de força, atua na linha de três pela direita, deve ser reserva. O portista está em período de afirmação na Seleção.

Jonas (Valencia) – Sem grife, o atacante segue fazendo boa campanha no Valencia. É um bom reserva para Damião.