Márcio marca outra vez, mas não impede derrota. Foto: Joelton Godoy |
Jogos que vi em 2012 – Série A – 14ª rodada – Atlético-GO 1 x
2 Botafogo #100
Com um bom primeiro tempo, o Atlético até flertou
com a vitória sobre o Botafogo, mas com a mesma queda de nível no segundo tempo
observada nas últimas partidas, permitiu a virada e teve a sua reação freada no
Brasileiro.
O técnico Jairo Araújo mandou a campo a equipe no
4-3-3 com a bola e 4-2-3-1 sem ela. Essa postura tática, definida, tem feito a
diferença para a equipe atleticana nos últimos jogos, mas desta vez foi um dos
motivos da derrota.
O bom primeiro tempo atleticano foi possível pela
mudança na escalação do Botafogo. O alvinegro carioca atua comumente com três
meias e atuou um pouco diferente na etapa incial. Jogou com Elkeson mais solto
à frente ao lado de Rafael Marques. Andrezinho e Seedorf trabalhavam a criação
das jogadas, mas tinham Dodó e Ernandes fazendo a marcação implacável. Marcação
que contava com a ajuda de Joílson, Wesley e Ricardo Bueno.
Com cinco homens no meio de campo, o Atlético ganhou
o setor e após um início de jogo cauteloso conseguiu se impor e foi melhor
durante boa parte do tempo. O gol nasceu de uma jogada muito característica nos
últimos jogos, Eron em velocidade entrando na área, caindo e sofrendo o
pênalti. Márcio batendo e convertendo.
A boa atuação no primeiro tempo dava esperanças para
o torcedor rubro-negro que imaginava uma nova vitória em casa, assim como nas
duas últimas partidas no Serra Dourada pelo Brasileiro. Mas o final não foi
feliz.
Oswaldo de Oliveira, técnico do Botafogo, mandou a
campo Fellype Gabriel no lugar do ineficaz Rafael Marques e com isso Elkesson
voltaria a jogar como referência e o sistema habitual do Botafogo estava
refeito.
Com essa nova configuração, eram três meias
botafoguenses contra dois volantes atleticanos, Bueno e Wesley não conseguiam
defender com a mesma volúpia e o time foi perdendo o meio. O empate veio com um
belo gol de falta de Seedorf. A virada com um gol de cabeça de Fellype Gabriel
após bate rebate dentro da área.
Jairo Araújo só fez mudanças ofensivas na equipe,
mas não fez a que deveria quando o Botafogo mudou. Mais oxigênio defensivo em
um meio de campo com Renato e Seedorf, poderia ter abafado as pretensões
cariocas e ter salientado o ponto forte da equipe no primeiro tempo que foi a
ótima marcação.
Agora o Atlético encara uma maratona dura de dois
jogos no Pacaembu contra Corinthians e Santos.
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