segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O Atlético-GO não lutou contra o Náutico

Kieza fez os dois gols da vitória do Timbu. Foto: Aldo Carneiro/PE Press



Jogos que vi em 2012 – Série A – 27ª rodada – Náutico 2 x 0 Atlético-GO #150

Para Adson Batista a derrota para o Náutico (leia atuação também e principalmente) foi a última  pá de terra sobre o caixão rubro-negro do Atlético-GO. A matemática ainda não decretou, para o torcedor mais fervoroso a esperança, apesar de verde, é a última que morre. Mas o ceticismo tem sido a marca estampada no rosto e no discurso dos atleticanos nas últimas semanas.

A oscilação do Atlético-GO nesta temporada tem sido sintomática. Joga bem contra o líder Fluminense e depois apanha do Náutico sem conseguir contragolpear. Se fosse boxe, o Dragão estaria nas cordas sem forças nem mesmo para o clinche.

O jogo nos Aflitos teve um viés político que chamou muito a atenção. O torcedor do Timbu levou às arquibancadas uma faixa com o seguinte dizer: “Não irão nos derrubar no apito”. A revolta teve seu estopim com um pênalti não marcado no jogo contra o Fluminense, a manifestação era pacífica e inteligente.

Vuaden, o árbitro da partida, de forma arbitrária e insolente não iniciou a partida enquanto a faixa não foi retirada. O torcedor tem direito de se manifestar e de se expressar, bola fora do apitador gaúcho.

Mais fora ainda foi o pênalti assinalado após mergulho do atacante pernambucano. Kieza converteu, depois Márcio falhou mais uma vez e Kieza aproveitou. Com 2 a 0 no primeiro tempo, a fatura estava liquidada. Não pela vantagem, mas pela impotência demonstrada pelo Dragão.

Não há necessidade de apontar falhas táticas ou de escalação, pois não houveram. Não houve nada na verdade, o Atlético-GO visivelmente só cumpriu tabela nos Aflitos. Fazendo um trocadilho barato, a situação do time na tabela não causou “aflição” nos jogadores rubro-negros que pouco lutaram.

Pode ser que as declarações do presidente Valdivino de Oliveira tiveram influência na apatia do time. Pode ser que a vaca já tenha ido para o brejo como deixou claro Adson Batista. Agora é saber se existe ânimo para fazer bonito na Sul-Americana.

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