Kieza fez os dois gols da vitória do Timbu. Foto: Aldo Carneiro/PE Press |
Jogos que vi em 2012 – Série A – 27ª rodada – Náutico 2 x 0 Atlético-GO
#150
Para Adson Batista a derrota para o Náutico (leia
atuação também e principalmente) foi a última
pá de terra sobre o caixão rubro-negro do Atlético-GO. A matemática
ainda não decretou, para o torcedor mais fervoroso a esperança, apesar de
verde, é a última que morre. Mas o ceticismo tem sido a marca estampada no
rosto e no discurso dos atleticanos nas últimas semanas.
A oscilação do Atlético-GO nesta temporada tem sido
sintomática. Joga bem contra o líder Fluminense e depois apanha do Náutico sem
conseguir contragolpear. Se fosse boxe, o Dragão estaria nas cordas sem forças
nem mesmo para o clinche.
O jogo nos Aflitos teve um viés político que chamou
muito a atenção. O torcedor do Timbu levou às arquibancadas uma faixa com o
seguinte dizer: “Não irão nos derrubar no apito”. A revolta teve seu estopim
com um pênalti não marcado no jogo contra o Fluminense, a manifestação era
pacífica e inteligente.
Vuaden, o árbitro da partida, de forma arbitrária e
insolente não iniciou a partida enquanto a faixa não foi retirada. O torcedor
tem direito de se manifestar e de se expressar, bola fora do apitador gaúcho.
Mais fora ainda foi o pênalti assinalado após
mergulho do atacante pernambucano. Kieza converteu, depois Márcio falhou mais
uma vez e Kieza aproveitou. Com 2 a 0 no primeiro tempo, a fatura estava
liquidada. Não pela vantagem, mas pela impotência demonstrada pelo Dragão.
Não há necessidade de apontar falhas táticas ou de
escalação, pois não houveram. Não houve nada na verdade, o Atlético-GO
visivelmente só cumpriu tabela nos Aflitos. Fazendo um trocadilho barato, a
situação do time na tabela não causou “aflição” nos jogadores rubro-negros que
pouco lutaram.
Pode ser que as declarações do presidente Valdivino
de Oliveira tiveram influência na apatia do time. Pode ser que a vaca já tenha
ido para o brejo como deixou claro Adson Batista. Agora é saber se existe ânimo
para fazer bonito na Sul-Americana.
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