segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Barcos mantém Palmeiras vivo

Barcos marca duas vezes e é símbolo verde. Foto: Bê Caviquioli/Futura Press



Jogos que vi em 2012 – Série A - 32ª rodada – Palmeiras 2 x 0 Cruzeiro #167

Cada partida para o Palmeiras será um deus nos acuda e a tensão sempre estará presente até que o time esta livre do perigo do rebaixamento. Essa fato só deve ocorrer na última rodada, ou até mesmo não acontecer. Essa tensão foi observada no jogo contra o Cruzeiro e só foi desfeita com os dois gols do artilheiro Barcos.

O técnico Gilson Kleina escalou mal o Palmeiras que só melhorou após as mudanças processadas no segundo tempo. Com Betinho e Luan como titulares o time ficou pouco criativo e Barcos saía muito da área. O garoto Patrick Vieira estava bem marcado, mas mesmo assim fez boa partida.

O Cruzeiro era um time sem inspiração e esbarrava no fraco futebol de Souza, o meia da equipe mineira no jogo. Anselmo Ramón vez ou outra causava perigo ao gol defendido por Bruno. O jogo foi para o intervalo com 0 a 0 no placar, retrato fiel do futebol ruim praticado pelas duas equipes.

Na segunda etapa o Palmeiras adiantou a marcação e passou a sufocar um pouco mais o Cruzeiro. Mas o primeiro gol só saiu mesmo em uma velha e boa jogada verde. Marcos Assunção cobrou com perfeição, a defesa do Cruzeiro ajudou e Barcos mandou de cabeça.

Obina e Wesley deram uma mobilidade maior ao time, depois Tiago Real também entrou bem no jogo. O gol da vitória e que deu tranquilidade ao Palmeiras no jogo nasceu de uma roubada de bola de Obina que rolou para o argentino limpar a marcação e bater por cima de Fábio.

O Palmeiras está dando os passos que precisa, venceu dois jogos seguidos sem tomar gols e o adversário direto, o Bahia, fez apenas um ponto. A sequência não é moleza, mas se continuar com a curva ascendente enquanto os baianos caem, pode haver salvação no fim do ano.

Já o Cruzeiro começa a planejar o ano de 2013 sem ter conquistado muita coisa na temporada. O que mais preocupa é que o time mineiro celebra o fato de ter fugido do rebaixamento com antecedência.

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