Valdívia lamenta gol perdido e derrota palmeirense na Argentina. Foto: AFP |
Bola rolando
2013: Taça Libertadores – Grupo 2 – 3ª rodada – Tigre (ARG) 1 x 0 Palmeiras #22
O Palmeiras foi
para a Argentina esperando uma guerra e satisfeito com um ponto. Voltou com o
gosto amargo da derrota e consciente que poderia ter ganho a partida, embora ter
mostrado tão pouco futebol. O ditado do “quem não faz, leva” foi certeiro mais
uma vez. O time ainda depende só dele para avançar na competição, mas isso não
é um alento.
O discurso era
de que um empate seria um bom resultado na teoria não era absurdo, mas na
prática, contra um fraquíssimo adversário, era. Em campo, Gilson Kleina mandou
um time mais ofensivo do que teve contra o Libertad, só que o time não
conseguiu ser contundente e esbarrou na limitação técnica em boa parte do jogo
e no fim, na displicência de Kléber.
Kleina montou a
equipe no 4-2-3-1 com Wesley aberto e recuado na direita, Valdivia solto por
dentro e Vinícius quase como um ponta pela esquerda. Kléber no comando de
ataque. O time não funcionou no primeiro tempo, pois não agredia o adversário e
quando tentava errava passes. O Tigre marcava forte e alçava bolas na área,
quase fez em um desses cruzamentos.
No segundo
tempo, o Palmeiras começou a se soltar. Maikon Leite no lugar de Vinícius e
Patrick Vieira no time. Maikon Leite correu, errou e saiu machucado. Entrou
Charles. Patrick deu mais vida ao contra-ataque palmeirense, mas foi nos pés de
Charles a grande chance. O volante dominou na entrada da área e optou pelo
chute quando abrir na direita era a opção mais óbvia. Errou.
Vilson foi
expulso e complicou um pouco mais. A equipe ainda se organizou e teve mais uma
chance no contra-ataque. Desta vez, Kléber ficou no mano a mano com o zagueiro
e conseguiu se desvencilhar, mas na hora de passar para Charles ou finalizar
cara a cara com o goleiro inventou mais um drible e se perdeu.
No
contra-ataque, o time argentino teve a última bola do jogo. Na bola parada saiu
o gol da vitória que poderia muito bem ser verde. A bola pune. E como tem
punido e batido no Palmeiras nos últimos tempos.
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