sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O clássico das arquibancadas

Clássico Goiás x Vila Nova em 2011. Foto:  Carlos Costa


O clássico das arquibancadas goianas terá o seu primeiro capítulo em 2012 amanhã, às 17 horas no Serra Dourada. Há alguns anos o clássico passou a ser disputado só na paixão dos torcedores, tamanha a disparidade técnica que se viu entre o Goiás e o Vila Nova.

É inegável que as torcidas colorada e esmeraldina são as mais numerosas do futebol goiano. No entanto, após a ascensão atleticana o Vila Nova passou a ser a terceira força no quesito resultado e qualidade técnica demonstrada em campo.

Mesmo com essa vantagem histórica do Goiás no confronto frente ao Vila, o clássico mexe com a paixão do torcedor. O gol sofrido pelo rival em outros jogos é comemorado como um gol do próprio time.

No ano passado Goiás e Vila se enfrentaram seis vezes, o Goiás saiu invicto. Em 2012 a previsão era a mesma. O Goiás se reforçou bastante e fez uma boa pré-temporada refletida nas duas primeiras rodadas com duas vitórias (fato que não acontecia desde 2004 quando o Goiás venceu o Anápolis e o Goiatuba), nove gols marcados e dois sofridos.

O Vila Nova amargava um jejum de mais de quatro meses sem saber o que era uma vitória, até que na última quarta-feira o Tigrão bateu o Rio Verde por 3 a 0 e acendeu novamente o ânimo pelos lados do OBA, justamente na semana que antecede o clássico de maior rivalidade do Centro-Oeste.

O Goiás terá como trunfo a manutenção do time titular e do bom momento ofensivo que vive. Além disso, a equipe quer uma boa vitória no clássico para engrossar o couro já que tem pela frente a sequência mais dura na tabela. Clássico com o Vila Nova, jogo contra o Itumbiara fora de casa e clássico diante o Atlético, tudo isso em nove dias.

Pelo lado do colorado, uma vitória sobre o Goiás é o combustível necessário para o time sair da crise e começar a respirar ares mais esperançosos para uma temporada que precisa ser de recuperação.

Em tempo, o que se espera é um clássico bem disputado em campo e que a paz esteja presente em Goiânia neste sábado. Que a guerra entre as facções organizadas que vitimou fatalmente tantas pessoas nos últimos anos, não se repita. O futebol não merece isso.

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