Felipe Amorim faz o gol salvador. Foto:Paulo Fonseca/Futura Press |
Jogos que
vi em 2012 – Copa do Brasil – Oitavas – Atlético-MG 2 x 1 Goiás #41
O Goiás levou uma vantagem
significativa para Belo Horizonte, mas ela durou apenas 25 minutos no novo
Independência. O Goiás propôs seu jogo desde o primeiro minuto e criou uma boa
chance de abrir o placar com o meia Ramón de cabeça. A defesa entrou em campo
nervosa e pagou com dois gols, ambos em cima do lateral Peter.
O técnico Enderson Moreira entrou
em campo com o mesmo 4-2-3-1 que vem usando durante toda a temporada, sem
Thiago Humberto o jogador escolhido foi Felipe Amorim aberto pela direita, deu
certo.
No primeiro gol, a defesa ficou
olhando o lançamento de Marcos Rocha chegar aos pés de Neto Berola que momentos
antes de receber a bola tinha a marcação
de Peter. O Goiás não sentiu o gol e criava chances na mesma proporção que as
desperdiçava. Iarley saiu na cara de Giovanni e errou a finalização.
O Galo empurrado pela torcida
vibrante no novo Independência foi para cima e chegou ao segundo gol, Peter
derrubou o argentino Escudero e Mancini converteu. Pronto, o que tinha sido
construído em Goiânia já estava no chão. O Goiás jogava por uma bola para avançar,
o Atlético-MG teve essa bola com o André que mandou por cima do gol. O Goiás
também teve com Thiago Mendes, mas de forma incrível perdeu um gol cara a cara
com o goleiro.
No segundo tempo a mão de
Enderson Moreira e o melhor preparo físico pesaram a favor do time esmeraldino.
O time seguia perdendo chances, com Ricardo Goulart e Iarley. O técnico tirou
Peter e Iarley e colocou Wallinson e Vítor organizou o setor de marcação e
surpreendeu. Quem imaginava o Goiás fechado com três zagueiros se enganou.
Valmir Lucas foi para a direita e Wallinson formou a zaga com Tolói, Vítor
entrou como um ponta direita e deixou Felipe Amorim livre para flutuar.
O Atlético-MG estava com a língua
de fora, cansou e o Goiás engoliu o time mineiro. Foi para cima e chegou ao gol
aos 40 minutos, em jogada individual de Felipe Amorim que deixou Triguinho na
saudade e e bateu rasteiro no mesmo canto de Giovanni que aceitou. No conjunto
da obra o Goiás mereceu a classificação e foi melhor em três dos quatro tempos
do confronto.
Precisa corrigir o problema de
finalizações pois contra um adversário mais qualificado lá na frente pode ser
decisivo. Mas a vibração e a coragem do time precisam ser ressaltadas. Agora
terá pela frente um osso duro de roer, o Atlético-GO que deve ser mais difícil
que o próprio Galo.
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