sexta-feira, 4 de maio de 2012

Mais uma vez teve que ser com emoção

Felipe Amorim faz o gol salvador. Foto:Paulo Fonseca/Futura Press


Jogos que vi em 2012 – Copa do Brasil – Oitavas – Atlético-MG  2 x 1 Goiás #41

O Goiás levou uma vantagem significativa para Belo Horizonte, mas ela durou apenas 25 minutos no novo Independência. O Goiás propôs seu jogo desde o primeiro minuto e criou uma boa chance de abrir o placar com o meia Ramón de cabeça. A defesa entrou em campo nervosa e pagou com dois gols, ambos em cima do lateral Peter.

O técnico Enderson Moreira entrou em campo com o mesmo 4-2-3-1 que vem usando durante toda a temporada, sem Thiago Humberto o jogador escolhido foi Felipe Amorim aberto pela direita, deu certo.

No primeiro gol, a defesa ficou olhando o lançamento de Marcos Rocha chegar aos pés de Neto Berola que momentos antes de receber a bola tinha a  marcação de Peter. O Goiás não sentiu o gol e criava chances na mesma proporção que as desperdiçava. Iarley saiu na cara de Giovanni e errou a finalização.

O Galo empurrado pela torcida vibrante no novo Independência foi para cima e chegou ao segundo gol, Peter derrubou o argentino Escudero e Mancini converteu. Pronto, o que tinha sido construído em Goiânia já estava no chão. O Goiás jogava por uma bola para avançar, o Atlético-MG teve essa bola com o André que mandou por cima do gol. O Goiás também teve com Thiago Mendes, mas de forma incrível perdeu um gol cara a cara com o goleiro.

No segundo tempo a mão de Enderson Moreira e o melhor preparo físico pesaram a favor do time esmeraldino. O time seguia perdendo chances, com Ricardo Goulart e Iarley. O técnico tirou Peter e Iarley e colocou Wallinson e Vítor organizou o setor de marcação e surpreendeu. Quem imaginava o Goiás fechado com três zagueiros se enganou. Valmir Lucas foi para a direita e Wallinson formou a zaga com Tolói, Vítor entrou como um ponta direita e deixou Felipe Amorim livre para flutuar.

O Atlético-MG estava com a língua de fora, cansou e o Goiás engoliu o time mineiro. Foi para cima e chegou ao gol aos 40 minutos, em jogada individual de Felipe Amorim que deixou Triguinho na saudade e e bateu rasteiro no mesmo canto de Giovanni que aceitou. No conjunto da obra o Goiás mereceu a classificação e foi melhor em três dos quatro tempos do confronto.

Precisa corrigir o problema de finalizações pois contra um adversário mais qualificado lá na frente pode ser decisivo. Mas a vibração e a coragem do time precisam ser ressaltadas. Agora terá pela frente um osso duro de roer, o Atlético-GO que deve ser mais difícil que o próprio Galo.

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