quinta-feira, 4 de abril de 2013

Galo exuberante na 1ª fase

Ronaldinho comemora com Jô no Independência. Foto: AFP



Bola rolando 2013: Taça Libertadores 2013 – Grupo 3  – 5ª rodada – Atlético-MG 5 x 2 Arsenal (ARG) #35

O Atlético-MG voltou a ter bela exibição na Taça Libertadores e goleou mais uma vez o Arsenal de Sarandí por 5 a 2. Com atuação de gala de Ronaldinho, o time de Cuca encaminhou a primeira colocação geral da primeira fase para poder decidir sempre no Independência daqui para frente.

O Galo não pôde ter Bernard por causa da lesão que ele sofreu no ombro. Na esquerda, a opção foi Richarlyson. Nos minutos iniciais o Arsenal até esboçou alguma coisa e mandou uma bola no travessão. Acordou o Galo. O time de Cuca consegue ser extremamente intenso e por muito tempo, grande preparo físico.

Mostra muito treino também. Jogada para a casquinha de Jô que deixou Diego Tardelli à vontade para abrir o placar é prova cabal disso. Na sequência, a arbitragem errou feio em dar pênalti em cima de Luan, a falta foi em cima da meia-lua. Ronaldinho bateu inapelavelmente. 2 a 0.

Autor do primeiro gol, Tardelli sentiu lesão muscular na coxa e saiu para a entrada de Araújo. O Galo sentiu a saída do atacante e deu terreno para o Arsenal. Em jogada pela direita, a bola foi invertida para a ponta esquerda dentro da área, ajeitada de cabeça para o centro onde Braghieri descontou. O jogo ficou tenso e os jogadores trocaram empurrões no fim do primeiro tempo.

No entanto, o intervalo serviu para que os alvinegros ficassem tranquilos. Voltaram com tudo. Ronaldinho mandou por elevação para Jô na ponta esquerda, o centroavante cruzou rasteiro para Luan, sem muito ângulo, finalizar para ampliar.

O ímpeto seguiu forte e o quarto gol foi uma pintura. Araújo, trocou de lugar com Ronaldinho e enxergou o meia na ponta esquerda. Ronaldinho desprezou o goleiro e com toque de gênio mandou no ângulo. Absurdo.

A vantagem larga no placar fez com que o Atlético-MG relaxasse um pouco. Retrato disso foi o segundo gol do Arsenal. Victor colocou apenas um jogador na barreira e Benedetto mandou um chute forte que o goleiro aceitou.

Faltava pouco tempo, o empate era improvável. Para acabar com qualquer tipo de esperança argentina, Alecsandro fez outra pintura. Ele entrara na vaga do cansado Jô. O atacante recebeu na entrada da área, driblou com estilo e de canhota guardou na gaveta. 5 a 2.

No fim da festa, os argentinos entraram em confronto com a polícia, que despreparada revidou. Tudo errado. Figurinha lamentavelmente repetida no álbum da Taça Libertadores. Uma pena.

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