sexta-feira, 6 de julho de 2012

No seu estilo, Palmeiras larga na frente


Valdivia comemora gol em homenagem a Barcos. Foto: Agência Estado



Jogos que vi em 2012 – Copa do Brasil – Final – Palmeiras 2 x 0 Coritiba #85

O primeiro tempo do jogo deixou bem claro que a decisão da Copa do Brasil seria muito difícil para o Palmeiras. Sem o atacante Barcos e o zagueiro/volante Henrique, o Palmeiras sofreu demais e levou um baile do Coritiba no primeiro tempo.

Mais organizado, o time de Marcelo Oliveira sobrava em campo enquanto os comandados do Felipão batiam cabeça. Sem Barcos lá na frente para segurar a bola e deixá-la longe do gol de Bruno por mais tempo, o alviverde do Parque Antarctica chutou apenas duas vezes no primeiro tempo. Fez um.

O Coritiba criou algumas chances claras no primeiro tempo, Bruno pegou duas, mas o Coxa poderia ter feito os gols, não fez e pagou a conta. O Palmeiras abriu o placar nos acréscimos com Valdívia cobrando pênalti discutível marcado por Wilton Pereira Sampaio de Jonas em Betinho.

O intervalo foi importante para o Palmeiras. Felipão deu um banho de vestiário e ajustou no papo a marcação do time em campo. Confiante com o gol, o Palmeiras melhorou e estava pronto para tentar um contra-ataque ou uma jogada de bola parada.

Marcos Assunção cobrou da intermediária, a bola desviou na barreira e na cabeça de Thiago Heleno que só raspou para matar Vanderlei. Os dois gols de vantagem deram muita moral para o Palmeiras que poderia botar a mão na taça ainda em Barueri.

Valdivia foi tolo ao ser expulso. Marcelo Oliveira errou em colocar Lincoln e Tcheco que tornaram o Coritiba muito lento quando o time precisava de velocidade para furar a retranca de nove jogadores. Maikon Leite entrou para dar gás, deu e perdeu o terceiro gol.

A partida foi ruim, a arbitragem foi ruim e o resultado péssimo para o Coritiba. No entanto a fatura não está liquidada. O caldeirão do Couto Pereira vai ferver na próxima quarta-feira. Mas com uma semana, Felipão poderá montar um time capaz de ser campeão mais uma vez.

Mesmo jogando um futebol “chiclete sem açúcar” como bem definiu PVC.

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