segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Atlético-GO perde mais uma, mas é cedo para jogar a toalha

Zagueiro Gilson perde jogada pelo alto. Foto: Denny Cesare/Futura Press



Jogos que vi em 2012 – Série A – 21ª rodada – Ponte Preta 3 x 1 Atlético-GO #129

O Dragão saiu de Goiânia todo retalhado, cheio de desfalques, mas com a ideia de que fora de seus domínios tem se apresentado melhor e queria somar pontos. Contra a Ponte Preta, teoricamente uma adversária direta contra o rebaixamento, chance de primeira vitória fora de casa. Mas não foi dessa vez.

Jairo Araújo fez o óbvio, fez o que tinha que ser feito, talvez faltou coerência em não aproveitar o meia Rayllan que vinha sendo uma das opções, ou até mesmo o atacante Diogo Campos. Acreditou em Danilinho que até foi esforçado, não mais do que isso.

Na zaga Gilson com Giaretta, Marcos voltando à direita, Pituca como primeiro volante e Wesley fazendo a meia com Danilinho, alternando quem chegava mais com Patric na frente. As mudanças foram feitas dentro do que o elenco oferece.

A Ponte Preta foi montada no 3-5-2- para que Cicinho pudesse chegar sempre no ataque. Luan fazia a correria para Giancarlo. Marcinho criava no meio de campo e a Macaca estava compacta.

O gol do Dragão saiu de uma jogada de bola parada, após escanteio e jogada ajeitada de cabeça por Marino, Diego Giaretta mandou de voleio, um golaço. Depois disso o Atlético teve que segurar o ímpeto da Ponte que jogava em casa e jogava por uma bola. Até teve com Patric que finalizou mal e desperdiçou grande chance de fazer o segundo.

No segundo tempo o técnico Gilson Kleina mexeu no esquema tático e nas peças. Tirou um dos zagueiros para colocar o meia Renê Júnior e tirou um volante para colocar o meia Nikão. Deu certo.

A Macaca foi para cima e sufocou o Atlético. Em dez minutos fez dois gols e virou o jogo. Primeiro Giancarlo aproveitou cruzamento de Luan, que fez o que quis com Marcos, e de cabeça fez o primeiro. Depois foi a vez de Ferron subir mais do que a defesa e virar a partida.

Gilson e Giaretta não se entenderam, Pituca deu pouca proteção à defesa, os alas permitiram os cruzamentos. Márcio fez o que pôde. A Ponte Preta foi melhor e mereceu a virada. Quando o Atlético esboçou uma reação, de novo, na bola aérea saiu o gol de Cléber que liquidou a fatura.

O campeonato não pode acabar agora para os atleticanos, jogar a toalha de forma prematura só vai piorar as coisas. O time precisa pontuar em Porto Alegre para ter mais esperança na sequência. O que não pode é um jogador dar um pontapé no adversário sem a bola e tomar vermelho direto, ainda mais no caso de Marcos que sabe que o elenco não tem um reserva para a posição e terá que jogar com alguém improvisado.

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