Zagueiro Gilson perde jogada pelo alto. Foto: Denny Cesare/Futura Press |
Jogos que vi em 2012 – Série A – 21ª rodada – Ponte Preta 3 x
1 Atlético-GO #129
O Dragão saiu de Goiânia todo retalhado, cheio de
desfalques, mas com a ideia de que fora de seus domínios tem se apresentado
melhor e queria somar pontos. Contra a Ponte Preta, teoricamente uma adversária
direta contra o rebaixamento, chance de primeira vitória fora de casa. Mas não
foi dessa vez.
Jairo Araújo fez o óbvio, fez o que tinha que ser
feito, talvez faltou coerência em não aproveitar o meia Rayllan que vinha sendo
uma das opções, ou até mesmo o atacante Diogo Campos. Acreditou em Danilinho
que até foi esforçado, não mais do que isso.
Na zaga Gilson com Giaretta, Marcos voltando à
direita, Pituca como primeiro volante e Wesley fazendo a meia com Danilinho,
alternando quem chegava mais com Patric na frente. As mudanças foram feitas
dentro do que o elenco oferece.
A Ponte Preta foi montada no 3-5-2- para que Cicinho
pudesse chegar sempre no ataque. Luan fazia a correria para Giancarlo. Marcinho
criava no meio de campo e a Macaca estava compacta.
O gol do Dragão saiu de uma jogada de bola parada,
após escanteio e jogada ajeitada de cabeça por Marino, Diego Giaretta mandou de
voleio, um golaço. Depois disso o Atlético teve que segurar o ímpeto da Ponte
que jogava em casa e jogava por uma bola. Até teve com Patric que finalizou mal
e desperdiçou grande chance de fazer o segundo.
No segundo tempo o técnico Gilson Kleina mexeu no esquema
tático e nas peças. Tirou um dos zagueiros para colocar o meia Renê Júnior e
tirou um volante para colocar o meia Nikão. Deu certo.
A Macaca foi para cima e sufocou o Atlético. Em dez
minutos fez dois gols e virou o jogo. Primeiro Giancarlo aproveitou cruzamento
de Luan, que fez o que quis com Marcos, e de cabeça fez o primeiro. Depois foi
a vez de Ferron subir mais do que a defesa e virar a partida.
Gilson e Giaretta não se entenderam, Pituca deu
pouca proteção à defesa, os alas permitiram os cruzamentos. Márcio fez o que
pôde. A Ponte Preta foi melhor e mereceu a virada. Quando o Atlético esboçou
uma reação, de novo, na bola aérea saiu o gol de Cléber que liquidou a fatura.
O campeonato não pode acabar agora para os atleticanos,
jogar a toalha de forma prematura só vai piorar as coisas. O time precisa
pontuar em Porto Alegre para ter mais esperança na sequência. O que não pode é
um jogador dar um pontapé no adversário sem a bola e tomar vermelho direto,
ainda mais no caso de Marcos que sabe que o elenco não tem um reserva para a
posição e terá que jogar com alguém improvisado.
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