Wesley saiu para entrada de Giaretta. Foto: Ricardo Rímoli/Lance Press |
Jogos que vi
em 2012 – Série A – 22ª rodada – Grêmio 2 x 1 Atlético-GO #132
O Atlético foi bombardeado nos primeiros 20 minutos
de jogo. O Grêmio empurrado pelos mais de 45 mil torcedores foi para cima do
Dragão com tudo. Jogava aberto, com Leandro pela direita com Elano, Zé Roberto
dava um trabalho danado pela esquerda.
O técnico Jairo Araújo armou a equipe no 4-4-2.
Marino pela direita deixava a marcação mais forte pelo setor do que com Diogo
Campos, a outra opção. O miolo da zaga era o titular e o lateral-esquerdo
também.
O time foi armado com três volantes, como Jairo
desenhou quando o Atlético voltou a jogar bem. Dodó mais pela direita, Carlos
na cabeça da área e Ernandes pela esquerda. Wesley e Danilinho na alimentação
de Ricardo Bueno. O time foi bem escalado, não entendo quem diga que não foi.
Jairo simplesmente não tinha outras opções no pobre elenco que tem em mãos.
Joílson substituiria Wesley, mas está contundido. Talvez
Rayllan por Danilinho, mas o meia ex-Crac jogou razoavelmente bem. Patric por
Bueno? Cada um jogou 45 minutos e nenhum dos dois mostrou muita coisa.
O time estava bem escalado, o problema é que o
adversário, em casa, com apoio da torcida, um time muito mais forte taticamente
e tecnicamente, impôs seu futebol e chegou a dois gols. O Dragão estava acuado,
não pela sua incapacidade, mas pela força adversária.
O Atlético até conseguiu diminuir, é bom que se diga
que o lance que originou o gol do Dragão foi um erro de arbitragem. Não houve
falta de Gilberto Silva em Ernandes. Mas Márcio foi lá cobrou e Marino
aproveitou a bobeada da defesa gremista.
Mesmo com o gol, o Dragão sofria demais com a
marcação desencaixada. Jairo Araújo fez muito bem a leitura do jogo e sacou
Wesley para a entrada do zagueiro Diego Giaretta. Wesley estava mal demais na
partida, não acelerava, não distribuía e não marcava. Saiu.
Giaretta entrou pela esquerda para cuidar dos
avanços de Leandro, Gustavo ficou com André Lima e Reniê na sobra. Marino
voltava para fechar a linha de quatro, mas tinha liberdade para avançar pela
direita. Eron, mais adiantado, fazia com que Pará não chegasse e que Elano não
caísse tão aberto. Funcionou.
O time goiano passou a dar menos brechas para o
adversário e chegar com mais perigo ao gol de Marcelo Grohe. Jairo equilibrou
taticamente uma partida que tinha cara de goleada. Patric e Alexandre Oliveira
entraram no segundo tempo, mas não acrescentaram nada.
A verdade é que o elenco atleticano é fraco. O treinador
não tem grandes opções, a equipe até mostra que tem garra em alguns jogos, que
consegue equilibrar na disposição. Mas isso é pouco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário