quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Mexida de Jairo foi importante

Wesley saiu para entrada de Giaretta. Foto: Ricardo Rímoli/Lance Press



Jogos que vi em 2012 – Série A – 22ª rodada – Grêmio 2 x 1 Atlético-GO #132

O Atlético foi bombardeado nos primeiros 20 minutos de jogo. O Grêmio empurrado pelos mais de 45 mil torcedores foi para cima do Dragão com tudo. Jogava aberto, com Leandro pela direita com Elano, Zé Roberto dava um trabalho danado pela esquerda.

O técnico Jairo Araújo armou a equipe no 4-4-2. Marino pela direita deixava a marcação mais forte pelo setor do que com Diogo Campos, a outra opção. O miolo da zaga era o titular e o lateral-esquerdo também.

O time foi armado com três volantes, como Jairo desenhou quando o Atlético voltou a jogar bem. Dodó mais pela direita, Carlos na cabeça da área e Ernandes pela esquerda. Wesley e Danilinho na alimentação de Ricardo Bueno. O time foi bem escalado, não entendo quem diga que não foi. Jairo simplesmente não tinha outras opções no pobre elenco que tem em mãos.

Joílson substituiria Wesley, mas está contundido. Talvez Rayllan por Danilinho, mas o meia ex-Crac jogou razoavelmente bem. Patric por Bueno? Cada um jogou 45 minutos e nenhum dos dois mostrou muita coisa.
O time estava bem escalado, o problema é que o adversário, em casa, com apoio da torcida, um time muito mais forte taticamente e tecnicamente, impôs seu futebol e chegou a dois gols. O Dragão estava acuado, não pela sua incapacidade, mas pela força adversária.

O Atlético até conseguiu diminuir, é bom que se diga que o lance que originou o gol do Dragão foi um erro de arbitragem. Não houve falta de Gilberto Silva em Ernandes. Mas Márcio foi lá cobrou e Marino aproveitou a bobeada da defesa gremista.

Mesmo com o gol, o Dragão sofria demais com a marcação desencaixada. Jairo Araújo fez muito bem a leitura do jogo e sacou Wesley para a entrada do zagueiro Diego Giaretta. Wesley estava mal demais na partida, não acelerava, não distribuía e não marcava. Saiu.

Giaretta entrou pela esquerda para cuidar dos avanços de Leandro, Gustavo ficou com André Lima e Reniê na sobra. Marino voltava para fechar a linha de quatro, mas tinha liberdade para avançar pela direita. Eron, mais adiantado, fazia com que Pará não chegasse e que Elano não caísse tão aberto. Funcionou.

O time goiano passou a dar menos brechas para o adversário e chegar com mais perigo ao gol de Marcelo Grohe. Jairo equilibrou taticamente uma partida que tinha cara de goleada. Patric e Alexandre Oliveira entraram no segundo tempo, mas não acrescentaram nada.

A verdade é que o elenco atleticano é fraco. O treinador não tem grandes opções, a equipe até mostra que tem garra em alguns jogos, que consegue equilibrar na disposição. Mas isso é pouco.

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