quinta-feira, 28 de junho de 2012

Confirmação do favoritismo espanhol foi sofrida


Festa espanhola para a conquista da vaga na final. Foto: Reuters


Jogos que vi em 2012 – Eurocopa – Semi – Espanha (4) 0 x 0 (2) Portugal #78

Eles estão lá mais uma vez. Desta vez a Fúria foi mais opaca, mas ao seu estilo chega a mais uma decisão. Nos últimos quatro anos são três finais das competições mais importantes que a Espanha pode disputar, dois canecos e mais um na mira. Os portugueses foram longe empurrados pelo seu craque.

Vicente Del Bosque mandou a campo uma Espanha um pouco diferente, escalou Negredo no comando de ataque. Com isso atuou em um 4-2-3-1 claríssimo, com Busquets e Xabi Alonso como volantes, David Silva na direita, Iniesta na esquerda e Xavi por dentro. Portugal estava no habitual 4-3-3 com Hugo Almeida no comando de ataque com Nani e CR7 abertos.

O futebol espanhol tem se caracterizado por uma posse de bola massacrante e muitas trocas de passes. Com isso a Espanha costuma ocupar o campo adversário e marcar pressão a saída de bola. Não deixa o adversário respirar. Dessa vez foi um pouco diferente.

Com uma marcação muito forte e aplicação dos onze jogadores, os portugueses dificultaram demais o jogo dos espanhóis e a partida não teve grandes chances de gol. Foi um jogo disputado com muita transpiração.

A Espanha só foi visivelmente superior no fim da segunda etapa e na prorrogação quando os patrícios colocaram a língua para fora. Nesse momento a Fúria descia pela esquerda com o oxigênio de Pedro que entrou no lugar de um discreto Xavi.

O gol não saiu. Isso porque Rui Patrício fez uma senhora defesa em finalização de Iniesta dentro da área. O jogo foi para a disputa por pênaltis. Melhor para os espanhóis. No começo tudo igual, Xabi Alonso e João Moutinho tiveram as cobranças defendidas pelos goleiros. Iniesta e Piqué marcaram, assim como Pepe e Nani. Sérgio Ramos deu uma cavadinha e Bruno Alves parou no travessão. Fábregas colocou a Espanha na final com uma cobrança perfeita e Cristiano Ronaldo nada pôde fazer.

O português começou a Euro muito mal e conseguiu ressurgir dentro do grupo da morte e conduziu Portugal à semifinal contra a Espanha. No entanto, não foi tão brilhante em Donetsk e acabou tendo o sonho de ser campeão e muito provavelmente o melhor do mundo na temporada.

A Espanha espera agora Itália ou Alemanha na final e saberá com quem viajará ao Brasil no ano que vem para disputar a Copa das Confederações. 

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